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15/04/2004
-
19h38
da Folha Online
O vigia que considerado como a a principal testemunha do assassinato do empresário Luiz Rugai, 40, e da mulher dele, Alessandra, 33, reafirmou na tarde desta quinta-feira à promotora Mildred Gonzales Campi que viu Gil Rugai sair da casa logo após o crime.
A promotora ouviu o vigia em seu gabinete, acompanhados por dois advogados. Segundo ela, durante o depoimento, a testemunha disse que na noite do crime --28 de março-- estava na guarita que fica em uma rua próxima à casa do empresário, quando ouviu três disparos.
"Ele afirmou que saiu da guarita, conversou com um outro vigia, e visualizou o Gil saindo da casa. O vigia nos disse então que o Gil e uma outra pessoa caminhavam em sua direção e, quando o viram, atravessaram a rua e foram embora", afirmou Mildred.
De acordo com a promotora, o vigia descreveu ainda as roupas que Gil usava, que seriam uma calça escura, camisa, suspensórios e uma capa.
Medo
Mildred disse que o vigia afirmou estar com bastante medo pois tem recebido ameaças. "Mas ele relatou que não sofreu coação alguma por parte da polícia."
A promotora afirma que entrou em contato com os advogados de Gil para que eles acompanhassem o depoimento com o vigia. Porém, "os advogados de defesa se recusaram pois disseram que este não era o momento oportuno para ouvi-lo", disse.
O vigia foi incluído no programa de proteção à testemunha, mas teme pela sua família. A mulher do vigia, que havia afirmado que ele foi obrigado pela polícia a mudar seu depoimento, deve ser chamada para prestar esclarecimentos nos próximos dias.
Prisão
O advogado Fernando José da Costa, que defende Gil, afirmou na tarde desta quinta-feira que pediu à Justiça a revogação da prisão de seu cliente.
Gil está detido provisoriamente no 77º DP (Santa Cecília) desde o último dia 6, sob a acusação de ter participado das mortes. O prazo da prisão temporária termina no próximo dia 21.
Segundo o TJ (Tribunal de Justiça), a análise do pedido de revogação da prisão deve ocorrer nesta sexta-feira.
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O vigia que considerado como a a principal testemunha do assassinato do empresário Luiz Rugai, 40, e da mulher dele, Alessandra, 33, reafirmou na tarde desta quinta-feira à promotora Mildred Gonzales Campi que viu Gil Rugai sair da casa logo após o crime.
A promotora ouviu o vigia em seu gabinete, acompanhados por dois advogados. Segundo ela, durante o depoimento, a testemunha disse que na noite do crime --28 de março-- estava na guarita que fica em uma rua próxima à casa do empresário, quando ouviu três disparos.
"Ele afirmou que saiu da guarita, conversou com um outro vigia, e visualizou o Gil saindo da casa. O vigia nos disse então que o Gil e uma outra pessoa caminhavam em sua direção e, quando o viram, atravessaram a rua e foram embora", afirmou Mildred.
De acordo com a promotora, o vigia descreveu ainda as roupas que Gil usava, que seriam uma calça escura, camisa, suspensórios e uma capa.
Medo
Mildred disse que o vigia afirmou estar com bastante medo pois tem recebido ameaças. "Mas ele relatou que não sofreu coação alguma por parte da polícia."
A promotora afirma que entrou em contato com os advogados de Gil para que eles acompanhassem o depoimento com o vigia. Porém, "os advogados de defesa se recusaram pois disseram que este não era o momento oportuno para ouvi-lo", disse.
O vigia foi incluído no programa de proteção à testemunha, mas teme pela sua família. A mulher do vigia, que havia afirmado que ele foi obrigado pela polícia a mudar seu depoimento, deve ser chamada para prestar esclarecimentos nos próximos dias.
Prisão
O advogado Fernando José da Costa, que defende Gil, afirmou na tarde desta quinta-feira que pediu à Justiça a revogação da prisão de seu cliente.
Gil está detido provisoriamente no 77º DP (Santa Cecília) desde o último dia 6, sob a acusação de ter participado das mortes. O prazo da prisão temporária termina no próximo dia 21.
Segundo o TJ (Tribunal de Justiça), a análise do pedido de revogação da prisão deve ocorrer nesta sexta-feira.
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