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09/05/2004
-
14h44
da Folha Online
Uma reunião na próxima segunda-feira, no Palácio Guanabara, sacramentará o uso das Forças Armadas no combate ao crime no Rio. Os ministros José Viegas (Defesa), Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e Aldo Rebelo (Coordenação Política) deverão se encontrar com a governadora Rosinha Matheus (PMDB) para fazer os últimos ajustes na operação conjunta entre os governos federal e estadual.
O Exército, como afirmou no sábado o ministro da Defesa, José Viegas, vai colaborar com o governo do Rio com "operações pontuais" e na elaboração de estratégias para o combate ao crime.
As Forças Armadas, segundo o ministro, não assumirão papel de polícia. A intenção é trabalhar em conjunto com a Polícia Militar. Toda a operação está sendo negociada com a governadora Rosinha Matheus (PMDB) e com o secretário da Segurança do Estado, Anthony Garotinho.
No sábado, Viegas disse que a violência no Rio de Janeiro "não é um problema militar e por isso não se pode pensar em uma solução militar para um problema que não é dessa natureza".
"É a missão do Exército se preparar para uma guerra. Não é uma função de polícia, sabemos disso com clareza, mas as Forças [Armadas] estão prontas para atuar", declarou Viegas, ao comentar sobre a atuação das Forças Armadas no combate ao crime no Rio, determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A chegada das Forças Armadas ao Rio nesta segunda havia sido confirmada pelo ministro na última terça-feira (4) e foi reafirmada por ele ontem, durante viagem ao Rio para participar das comemorações do "Dia da Vitória".
Viegas também disse que as operações poderão ter início sem os recursos da União e que não será necessário decretar intervenção federal no Rio para que o Exército faça operações de combate ao narcotráfico em conjunto com as forças auxiliares.
Na última quarta-feira (5), a governadora do Rio participou de almoço com representantes das Forças Armadas no Estado e a cúpula da Segurança fluminense para discutir a atuação de militares no combate ao crime.
No dia 28 de abril, Rosinha esteve reunida com o presidente Lula, em Brasília. Ela solicitou, entre outros itens, o envio de 4.000 homens das Forças Armadas para atuarem diretamente nos morros e favelas.
Ao reiterar o pedido diretamente ao presidente, Rosinha disse que deixou claro que a utilização das tropas federais seria temporária, enquanto não entrar em operação o futuro Batalhão de Ocupação Permanente da Polícia Militar.
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O Exército, como afirmou no sábado o ministro da Defesa, José Viegas, vai colaborar com o governo do Rio com "operações pontuais" e na elaboração de estratégias para o combate ao crime.
As Forças Armadas, segundo o ministro, não assumirão papel de polícia. A intenção é trabalhar em conjunto com a Polícia Militar. Toda a operação está sendo negociada com a governadora Rosinha Matheus (PMDB) e com o secretário da Segurança do Estado, Anthony Garotinho.
No sábado, Viegas disse que a violência no Rio de Janeiro "não é um problema militar e por isso não se pode pensar em uma solução militar para um problema que não é dessa natureza".
"É a missão do Exército se preparar para uma guerra. Não é uma função de polícia, sabemos disso com clareza, mas as Forças [Armadas] estão prontas para atuar", declarou Viegas, ao comentar sobre a atuação das Forças Armadas no combate ao crime no Rio, determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A chegada das Forças Armadas ao Rio nesta segunda havia sido confirmada pelo ministro na última terça-feira (4) e foi reafirmada por ele ontem, durante viagem ao Rio para participar das comemorações do "Dia da Vitória".
Viegas também disse que as operações poderão ter início sem os recursos da União e que não será necessário decretar intervenção federal no Rio para que o Exército faça operações de combate ao narcotráfico em conjunto com as forças auxiliares.
Na última quarta-feira (5), a governadora do Rio participou de almoço com representantes das Forças Armadas no Estado e a cúpula da Segurança fluminense para discutir a atuação de militares no combate ao crime.
No dia 28 de abril, Rosinha esteve reunida com o presidente Lula, em Brasília. Ela solicitou, entre outros itens, o envio de 4.000 homens das Forças Armadas para atuarem diretamente nos morros e favelas.
Ao reiterar o pedido diretamente ao presidente, Rosinha disse que deixou claro que a utilização das tropas federais seria temporária, enquanto não entrar em operação o futuro Batalhão de Ocupação Permanente da Polícia Militar.
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