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17/05/2004
-
17h30
da Folha Online
As caixas-pretas do avião Brasília da Rico Linhas Aéreas que caiu em Manaus (AM) serão periciadas nos Estados Unidos, segundo o DAC (Departamento de Aviação Civil). O acidente ocorreu na última sexta-feira, causando a morte de 30 passageiros e três tripulantes. Não houve sobreviventes.
"Os destroços da aeronave serão removidos para a cidade de Manaus e preservados para análise. Por terem ficado severamente danificados, o FDR (Flight Data Recorder) e o CVR (Cockpit Voice Recorder), conhecidos como caixas-pretas, estão sendo enviados para análise nos Estados Unidos", diz o departamento em nota.
A previsão é que o trabalho de resgate dos corpos termine na próxima quarta-feira (19). A equipe da Divisão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos do DAC permanece no local para apurar as causas da queda da aeronave.
Vítimas
O IML (Instituto Médico Legal) começou nesta segunda-feira os trabalhos de identificação dos corpos das vítimas do acidente. Os serviços de identificação poderão demorar porque as equipes de resgate encontraram pedaços de corpos. O IML deverá recorrer a exames de DNA.
De acordo com a Rico, alguns corpos poderão ser identificados por meio de objetos pessoais, como alianças e relógios. Parentes das vítimas passaram informações aos legistas por meio de questionários. Familiares disseram que duas vítimas estavam grávidas --uma de sete meses e outra de quatro meses. Entre os mortos estão dois juízes.
As buscas são feitas nesta segunda por homens do Exército e da Aeronáutica. Segundo bombeiros, que encerraram os trabalhos de resgate assim que a Aeronáutica passou a comandar os serviços, a cena do local do acidente era terrível. Pedaços de corpos estavam espalhados pela região.
Causas
A hipótese mais provável para o acidente é falha mecânica. Segundo a Rico, foram descartados falha humana, mau tempo e falta de combustível na aeronave.
Os destroços do avião foram localizados na madrugada de sábado por bombeiros, em um trecho de mata fechada, a cerca de 30 km da pista do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.
Para os bombeiros, o avião, ao cair, sofreu uma explosão, seguida de um rápido incêndio. Segundo o Corpo de Bombeiros, o maior pedaço da aeronave é uma turbina, que pode ser carregada por uma única pessoa.
Combustível
Segundo a Rico, o avião tinha, no momento do acidente, combustível para, em caso de emergência, voar até a cidade de Santarém (PA), a cerca de 590 km em linha reta, e permanecer no ar por mais 30 minutos.
O avião (prefixo PT-WRO) caiu quando se preparava para pousar no aeroporto internacional. Fez o último contato com a torre às 18h20 (19h20 em Brasília). Após o contato, o avião sumiu do radar.
A Rico disse que o avião já estava na rota de pouso quando a torre pediu para o piloto aguardar o pouso de outra aeronave, prioritário por transportar um homem doente.
O avião havia partido de São Paulo de Olivença e feito escalas em Tabatinga (na fronteira com a Colômbia) e Tefé, antes de se dirigir a Manaus. Tefé fica no centro do Estado, a cerca de 520 km de Manaus, em linha reta.
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As caixas-pretas do avião Brasília da Rico Linhas Aéreas que caiu em Manaus (AM) serão periciadas nos Estados Unidos, segundo o DAC (Departamento de Aviação Civil). O acidente ocorreu na última sexta-feira, causando a morte de 30 passageiros e três tripulantes. Não houve sobreviventes.
"Os destroços da aeronave serão removidos para a cidade de Manaus e preservados para análise. Por terem ficado severamente danificados, o FDR (Flight Data Recorder) e o CVR (Cockpit Voice Recorder), conhecidos como caixas-pretas, estão sendo enviados para análise nos Estados Unidos", diz o departamento em nota.
A previsão é que o trabalho de resgate dos corpos termine na próxima quarta-feira (19). A equipe da Divisão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos do DAC permanece no local para apurar as causas da queda da aeronave.
Vítimas
O IML (Instituto Médico Legal) começou nesta segunda-feira os trabalhos de identificação dos corpos das vítimas do acidente. Os serviços de identificação poderão demorar porque as equipes de resgate encontraram pedaços de corpos. O IML deverá recorrer a exames de DNA.
De acordo com a Rico, alguns corpos poderão ser identificados por meio de objetos pessoais, como alianças e relógios. Parentes das vítimas passaram informações aos legistas por meio de questionários. Familiares disseram que duas vítimas estavam grávidas --uma de sete meses e outra de quatro meses. Entre os mortos estão dois juízes.
As buscas são feitas nesta segunda por homens do Exército e da Aeronáutica. Segundo bombeiros, que encerraram os trabalhos de resgate assim que a Aeronáutica passou a comandar os serviços, a cena do local do acidente era terrível. Pedaços de corpos estavam espalhados pela região.
Causas
A hipótese mais provável para o acidente é falha mecânica. Segundo a Rico, foram descartados falha humana, mau tempo e falta de combustível na aeronave.
Os destroços do avião foram localizados na madrugada de sábado por bombeiros, em um trecho de mata fechada, a cerca de 30 km da pista do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.
Para os bombeiros, o avião, ao cair, sofreu uma explosão, seguida de um rápido incêndio. Segundo o Corpo de Bombeiros, o maior pedaço da aeronave é uma turbina, que pode ser carregada por uma única pessoa.
Combustível
Segundo a Rico, o avião tinha, no momento do acidente, combustível para, em caso de emergência, voar até a cidade de Santarém (PA), a cerca de 590 km em linha reta, e permanecer no ar por mais 30 minutos.
O avião (prefixo PT-WRO) caiu quando se preparava para pousar no aeroporto internacional. Fez o último contato com a torre às 18h20 (19h20 em Brasília). Após o contato, o avião sumiu do radar.
A Rico disse que o avião já estava na rota de pouso quando a torre pediu para o piloto aguardar o pouso de outra aeronave, prioritário por transportar um homem doente.
O avião havia partido de São Paulo de Olivença e feito escalas em Tabatinga (na fronteira com a Colômbia) e Tefé, antes de se dirigir a Manaus. Tefé fica no centro do Estado, a cerca de 520 km de Manaus, em linha reta.
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