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19/05/2004
-
10h43
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
As famílias brasileiras reduziram as despesas com alimentação nos últimos 28 anos. Dados da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar), divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE, mostram que a alimentação representou 20,75% do total de despesas de consumo das famílias brasileiras no período 2002-2003.
Na comparação com o Endef (Estudo Nacional de Despesa Familiar), de 1974-1975, houve uma diminuição de 38,8%. A alimentação, nesse período, representava 33,91% do total de despesas de consumo das famílias brasileiras.
No lado contrário, o brasileiro passou a comprometer uma parcela maior de seu orçamento doméstico no pagamento de despesas com assistência à saúde, educação e habitação.
O gasto com educação foi o item que mais subiu na despesa familiar. Em 1974-1975, as famílias comprometiam 2,28% do orçamento no pagamento de despesas nessa área. Em 2002-2003, a educação passou a representar 4,08% da despesa familiar brasileira, um avanço de 78,95%.
Em segundo lugar estão as despesas com assistência à saúde, cuja participação no orçamento familiar passou de 4,22% em 1974-1975 para 6,49% em 2002-2003, um aumento de 53,79%.
O gasto com transporte (transportes urbanos, combustíveis, manutenção e aquisição de veículos próprios, entre outros) subiu 64,2% de 1974-1975 a 2002-2003, passando de uma participação de 11,23% no orçamento familiar para 18,44%.
Também subiram os gastos com habitação, que em 2002-2003 representaram 35,5% da despesa média mensal das famílias brasileiras. Em 1974-1975, esse item representava 30,41%.
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Brasileiro cortou alimentação e gastou mais com saúde e educação
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da Folha Online
As famílias brasileiras reduziram as despesas com alimentação nos últimos 28 anos. Dados da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar), divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE, mostram que a alimentação representou 20,75% do total de despesas de consumo das famílias brasileiras no período 2002-2003.
Na comparação com o Endef (Estudo Nacional de Despesa Familiar), de 1974-1975, houve uma diminuição de 38,8%. A alimentação, nesse período, representava 33,91% do total de despesas de consumo das famílias brasileiras.
No lado contrário, o brasileiro passou a comprometer uma parcela maior de seu orçamento doméstico no pagamento de despesas com assistência à saúde, educação e habitação.
O gasto com educação foi o item que mais subiu na despesa familiar. Em 1974-1975, as famílias comprometiam 2,28% do orçamento no pagamento de despesas nessa área. Em 2002-2003, a educação passou a representar 4,08% da despesa familiar brasileira, um avanço de 78,95%.
Em segundo lugar estão as despesas com assistência à saúde, cuja participação no orçamento familiar passou de 4,22% em 1974-1975 para 6,49% em 2002-2003, um aumento de 53,79%.
O gasto com transporte (transportes urbanos, combustíveis, manutenção e aquisição de veículos próprios, entre outros) subiu 64,2% de 1974-1975 a 2002-2003, passando de uma participação de 11,23% no orçamento familiar para 18,44%.
Também subiram os gastos com habitação, que em 2002-2003 representaram 35,5% da despesa média mensal das famílias brasileiras. Em 1974-1975, esse item representava 30,41%.
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