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18/06/2004
-
13h50
da Folha Online
O secretário-adjunto de Recursos Hídricos da Paraíba, Sérgio Góis, afirma que o rompimento da barragem de Camará, ocorrido na noite de quinta-feira, não está relacionado com o aumento no volume de água causado pela chuva que atinge a região. O rompimento alagou praticamente toda cidade de Alagoa Grande (a 145 km da capital, João Pessoa) e atingiu também municípios vizinhos. Ao menos três pessoas morreram.
O governo do Estado aponta uma falha na estrutura da barragem como a causa do rompimento, e afirma que a atual gestão da Secretaria de Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e Minerais havia detectado algumas rupturas no reservatório e notificado a empresa responsável pela obra. A barragem foi construída entre 2000 e 2002.
"Nunca uma chuva tem essa ação [de rompimento] em uma obra bem construída", disse o secretário-adjunto.
De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a região vive seu período de chuvas. No entanto, nas últimas 24 horas choveu 98 mm, considerado acima do normal.
A barragem, com capacidade plena para 27 milhões de m³, havia atingido 17 milhões de m³ quando ocorreu o rompimento, afirma o governo estadual.
Vítimas
O rompimento ocorreu por volta das 21h de quinta-feira. A barragem está localizada em Alagoa Nova, a cerca de 10 km de Alagoa Grande, município mais atingido. O município de Mulungu, vizinho, está parcialmente inundado. Gurinhém também foi afetado. Ainda não há um levantamento da extensão de áreas alagadas.
Alagoa Grande está praticamente ilhada, sem energia e sem comunicação. Os moradores procuram refúgio na parte mais alta da cidade. Há também registro de morte de gado.
De acordo com a assessoria de imprensa do governo do Estado, duas das mortes foram registradas em Alagoa Grande, onde ao menos quatro pessoas da mesma família estariam desaparecidas. A água, em algumas regiões, atingiu 3 metros de altura, segundo o secretário-adjunto de Recursos Hídricos do Estado, Sérgio Góis.
A outra vítima foi encontrada no município de Mulungu.
Equipes da Defesa Civil, dos bombeiros e da polícia ainda fazem um balanço do número total de vítimas, incluindo desabrigados.
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O governo do Estado aponta uma falha na estrutura da barragem como a causa do rompimento, e afirma que a atual gestão da Secretaria de Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e Minerais havia detectado algumas rupturas no reservatório e notificado a empresa responsável pela obra. A barragem foi construída entre 2000 e 2002.
"Nunca uma chuva tem essa ação [de rompimento] em uma obra bem construída", disse o secretário-adjunto.
De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a região vive seu período de chuvas. No entanto, nas últimas 24 horas choveu 98 mm, considerado acima do normal.
A barragem, com capacidade plena para 27 milhões de m³, havia atingido 17 milhões de m³ quando ocorreu o rompimento, afirma o governo estadual.
Vítimas
O rompimento ocorreu por volta das 21h de quinta-feira. A barragem está localizada em Alagoa Nova, a cerca de 10 km de Alagoa Grande, município mais atingido. O município de Mulungu, vizinho, está parcialmente inundado. Gurinhém também foi afetado. Ainda não há um levantamento da extensão de áreas alagadas.
Alagoa Grande está praticamente ilhada, sem energia e sem comunicação. Os moradores procuram refúgio na parte mais alta da cidade. Há também registro de morte de gado.
De acordo com a assessoria de imprensa do governo do Estado, duas das mortes foram registradas em Alagoa Grande, onde ao menos quatro pessoas da mesma família estariam desaparecidas. A água, em algumas regiões, atingiu 3 metros de altura, segundo o secretário-adjunto de Recursos Hídricos do Estado, Sérgio Góis.
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