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18/06/2004
-
16h39
da Folha Online
O governo do Estado da Paraíba, por meio da assessoria de imprensa, confirmou, na tarde desta sexta-feira (18), que ao menos três pessoas morreram e outras seis estão desaparecidas em conseqüência do rompimento da barragem de Camará, em Alagoa Nova (a cerca de 150 km da capital, João Pessoa). Cidades vizinhas foram inundadas. O município de Alagoa Grande foi o mais atingido.
O rompimento ocorreu por volta das 21h de quinta-feira. Segundo o governador Cássio Cunha Lima (PSDB), o reservatório, construído entre 2000 e 2002 (gestão anterior), apresentou problemas de fundação e construção. O governo afirma que a atual gestão da Secretaria de Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e Minerais havia detectado algumas rupturas no reservatório e notificado a empresa responsável pela obra.
Além de Alagoa Grande, o município de Mulungu, vizinho, ficou parcialmente inundado. Gurinhém também foi afetado.
Alagoa Nova, onde se localiza a barragem, teve apenas as áreas ribeirinhas afetadas. Ainda não há um levantamento da extensão de áreas alagadas.
Situação "devastadora"
O governador da Paraíba classificou a situação como "devastadora". Sem informar o número preciso, Lima afirmou que há "milhares de desabrigados".
A barragem, com capacidade plena para 27 milhões de m³, havia atingido 17 milhões de m³ quando ocorreu o rompimento.
De acordo com a assessoria de imprensa do governo, há indícios de que haja saques na região. O Sedec (Secretaria Nacional de Defesa Civil), do Ministério da Integração Nacional, acertou o enviou de 144 toneladas de alimentos para o local.
O secretário do Sedec, Jorge Pimentel, informou que o Exército deverá atuar no abastecimento de água potável e o Ministério da Saúde foi acionado para fornecer kits de remédios. O ministro da Integração, Ciro Gomes, foi ao local avaliar os estragos.
Mortes
O corpo de uma das vítimas foi encontrado no município de Mulungu. Segundo o governo do Estado, as outras duas mortes foram registradas em Alagoa Grande, onde, entre os desaparecidos, estariam quatro pessoas de uma mesma família. A água, em algumas regiões, atingiu 3 metros de altura, segundo o secretário-adjunto de Recursos Hídricos do Estado, Sérgio Góis.
A cidade está praticamente ilhada, sem energia e sem comunicação. Os moradores procuram refúgio na parte mais alta da cidade. Há também registro de morte de gado.
Equipes da Defesa Civil, dos bombeiros e da polícia ainda realizam um balanço do número total de vítimas, incluindo desabrigados.
População
De acordo com o governo da Paraíba, com base em dados do Censo de 2000, Alagoa Grande tem cerca de 29 mil habitantes. Mulungu tem cerca de 9.000.
Alagoa Nova, onde está a barragem, tem cerca de 18.500 habitantes, também de acordo com o Censo.
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O governo do Estado da Paraíba, por meio da assessoria de imprensa, confirmou, na tarde desta sexta-feira (18), que ao menos três pessoas morreram e outras seis estão desaparecidas em conseqüência do rompimento da barragem de Camará, em Alagoa Nova (a cerca de 150 km da capital, João Pessoa). Cidades vizinhas foram inundadas. O município de Alagoa Grande foi o mais atingido.
O rompimento ocorreu por volta das 21h de quinta-feira. Segundo o governador Cássio Cunha Lima (PSDB), o reservatório, construído entre 2000 e 2002 (gestão anterior), apresentou problemas de fundação e construção. O governo afirma que a atual gestão da Secretaria de Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e Minerais havia detectado algumas rupturas no reservatório e notificado a empresa responsável pela obra.
Além de Alagoa Grande, o município de Mulungu, vizinho, ficou parcialmente inundado. Gurinhém também foi afetado.
Alagoa Nova, onde se localiza a barragem, teve apenas as áreas ribeirinhas afetadas. Ainda não há um levantamento da extensão de áreas alagadas.
Situação "devastadora"
O governador da Paraíba classificou a situação como "devastadora". Sem informar o número preciso, Lima afirmou que há "milhares de desabrigados".
A barragem, com capacidade plena para 27 milhões de m³, havia atingido 17 milhões de m³ quando ocorreu o rompimento.
De acordo com a assessoria de imprensa do governo, há indícios de que haja saques na região. O Sedec (Secretaria Nacional de Defesa Civil), do Ministério da Integração Nacional, acertou o enviou de 144 toneladas de alimentos para o local.
O secretário do Sedec, Jorge Pimentel, informou que o Exército deverá atuar no abastecimento de água potável e o Ministério da Saúde foi acionado para fornecer kits de remédios. O ministro da Integração, Ciro Gomes, foi ao local avaliar os estragos.
Mortes
O corpo de uma das vítimas foi encontrado no município de Mulungu. Segundo o governo do Estado, as outras duas mortes foram registradas em Alagoa Grande, onde, entre os desaparecidos, estariam quatro pessoas de uma mesma família. A água, em algumas regiões, atingiu 3 metros de altura, segundo o secretário-adjunto de Recursos Hídricos do Estado, Sérgio Góis.
A cidade está praticamente ilhada, sem energia e sem comunicação. Os moradores procuram refúgio na parte mais alta da cidade. Há também registro de morte de gado.
Equipes da Defesa Civil, dos bombeiros e da polícia ainda realizam um balanço do número total de vítimas, incluindo desabrigados.
População
De acordo com o governo da Paraíba, com base em dados do Censo de 2000, Alagoa Grande tem cerca de 29 mil habitantes. Mulungu tem cerca de 9.000.
Alagoa Nova, onde está a barragem, tem cerca de 18.500 habitantes, também de acordo com o Censo.
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