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03/07/2004
-
08h36
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O advogado Luís Carlos Martins Alves, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), disse ontem pretender se reunir na próxima semana com Claudio Fonteles, procurador-geral da República, para tratar do recurso contra a decisão do ministro do STF Marco Aurélio de Mello.
Alves afirmou que apresentará argumentos usados pela CNBB contrários à interrupção de gravidez em casos de feto anencéfalo.
Anteontem, a entidade criticou em nota a "decisão solitária do ministro Marco Aurélio" e afirmou que ele "autorizou a interrupção voluntária da gestação de uma vida humana". O advogado alegará que feto deve ser tratado como pessoa. "Um feto, ainda que anencéfalo, não perde dignidade nem o direito de nascer. A ninguém é dado o direito de determinar quando outro deve morrer."
Em entrevista à Folha anteontem à noite, o presidente da CNBB, dom Geraldo Majella Agnelo, criticou a decisão. "Daqui a pouco, vão dizer para liquidar qualquer um que seja considerado um estorvo para a sociedade."
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CNBB discutirá um recurso com procurador-geral
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O advogado Luís Carlos Martins Alves, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), disse ontem pretender se reunir na próxima semana com Claudio Fonteles, procurador-geral da República, para tratar do recurso contra a decisão do ministro do STF Marco Aurélio de Mello.
Alves afirmou que apresentará argumentos usados pela CNBB contrários à interrupção de gravidez em casos de feto anencéfalo.
Anteontem, a entidade criticou em nota a "decisão solitária do ministro Marco Aurélio" e afirmou que ele "autorizou a interrupção voluntária da gestação de uma vida humana". O advogado alegará que feto deve ser tratado como pessoa. "Um feto, ainda que anencéfalo, não perde dignidade nem o direito de nascer. A ninguém é dado o direito de determinar quando outro deve morrer."
Em entrevista à Folha anteontem à noite, o presidente da CNBB, dom Geraldo Majella Agnelo, criticou a decisão. "Daqui a pouco, vão dizer para liquidar qualquer um que seja considerado um estorvo para a sociedade."
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