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30/07/2004
-
03h32
da Folha de S.Paulo
Começou ontem no 5º Tribunal do Júri de São Paulo o julgamento de Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 23, acusado de matar Tainá Alves Mendonça, 5, depois de uma discussão de trânsito, em agosto de 2002. Guilherme, que também é acusado da tentativa de homicídio de outras quatro pessoas, afirmou não saber que disparara contra a garota.
Para o promotor Marcelo Orlando Mendes, Guilherme assumiu os riscos de matar Tainá ao disparar na direção do carro em que ela estava. A acusação entende que o réu deva ser condenado por homicídio duplamente qualificado por ter o crime um motivo fútil e por Guilherme não ter dado chance de defesa às vítimas.
Já a defesa de Guilherme afirma que ele não pode ter assumido o risco de matar Tainá, uma vez que não tinha conhecimento de que ela estava no carro. Quanto aos tiros dados contra Marcos Vassiliades Pereira, que foi atingido, o advogado de Guilherme, Ubirajara Mangini, disse que foram dados em legítima defesa.
A discussão de trânsito teve início quando o Monza ocupado por Guilherme e dois adolescentes atingiu o Astra de Pereira. Ele, o tio da menina, Fábio Valente de Mendonça Júnior, e Alexandre Certo saíram em perseguição ao Monza, no Astra e em um Kadett, onde estavam Tainá e seu irmão.
Quando os carros pararam, o réu atirou contra Pereira e na direção do Kadett, acertando Tainá.
A decisão do júri está prevista para hoje. Ontem, Rosana Alves, mãe de Tainá, disse esperar "a Justiça", e defendeu o desarmamento da população: "Se ele não estivesse armado, não teria acontecido [a morte de Tainá]".
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Para o promotor Marcelo Orlando Mendes, Guilherme assumiu os riscos de matar Tainá ao disparar na direção do carro em que ela estava. A acusação entende que o réu deva ser condenado por homicídio duplamente qualificado por ter o crime um motivo fútil e por Guilherme não ter dado chance de defesa às vítimas.
Já a defesa de Guilherme afirma que ele não pode ter assumido o risco de matar Tainá, uma vez que não tinha conhecimento de que ela estava no carro. Quanto aos tiros dados contra Marcos Vassiliades Pereira, que foi atingido, o advogado de Guilherme, Ubirajara Mangini, disse que foram dados em legítima defesa.
A discussão de trânsito teve início quando o Monza ocupado por Guilherme e dois adolescentes atingiu o Astra de Pereira. Ele, o tio da menina, Fábio Valente de Mendonça Júnior, e Alexandre Certo saíram em perseguição ao Monza, no Astra e em um Kadett, onde estavam Tainá e seu irmão.
Quando os carros pararam, o réu atirou contra Pereira e na direção do Kadett, acertando Tainá.
A decisão do júri está prevista para hoje. Ontem, Rosana Alves, mãe de Tainá, disse esperar "a Justiça", e defendeu o desarmamento da população: "Se ele não estivesse armado, não teria acontecido [a morte de Tainá]".
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