Com o objetivo
de ajudar alguns países, a Noruega se compromete com
um programa de cotas que funciona em 47 universidades. Ele
reserva 800 vagas para alunos de países em desenvolvimento
e outras 300 para países da Europa central e oriental.
Chamado “Quota Programe”, o projeto garante aos
estudantes uma quantia de dinheiro (30% é garantida
e 70% é uma espécie de empréstimo). O
valor pode ser anulado, se certas exigências não
forem cumpridas.
De acordo com o contrato, o aluno deve retornar para o seu
país de origem assim que terminar o curso. Caso o faça
dentro de 3 meses após o término, além
de ter seu empréstimo anulado. Apesar de tantos benefícios,
alguns cursos, cuja duração é superior
a quatro anos, não fazem parte programa - como é
o caso de Medicina e Odontologia.
No Brasil existe um programa semelhante, o programa de cotas
para negros em universidades. Aprovado em junho de 2003, o
programa tem gerado polêmica, por ser considerado controverso.
Algumas pessoas, inclusive, afirmam que é uma forma
de racismo, uma vez que se trata de diferenciação
entre brancos e negros.
Um caso extremo foi o da Universidade Federal do Paraná.
As vagas destinadas para cotas chegaram a 40% no vestibular
de 2004. Um dos alunos afetados entrou com uma ação
judicial com o objetivo de “recuperar” sua vaga
de um negro e ganhou.
Já outras universidades apresentam uma visão
construtiva do programa, como é o caso da Universidade
de Brasília. Na instituição um aluno
para se classificar deve apresentar alguns requisitos: obter
pelo menos 20% da nota no conjunto da prova, além de
uma nota superior a 0 na prova de língua estrangeira.
Bia Lorenzi,
aluna do 2º ano do ensino médio, do Colégio
Bandeirantes - biia.lorenzi@hotmail.com
|