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25/11/2005
-
10h01
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A população ocupada cresceu 3,3% em 2004, segundo dados divulgados hoje na PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Na prática, mais 2,7 milhões de pessoas arranjaram trabalho no ano passado. Este é o maior crescimento desde 2002, quando houve expansão de 3,8%.
Com o aumento do número de pessoas no mercado de trabalho, o nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população de 10 anos ou mais de idade) registrou o maior patamar desde 1995, de 56,3%. Apesar do avanço, o nível de ocupação ainda é inferior ao da primeira metade da década de 1990. Entre as mulheres, o nível de ocupação ficou em 45,6% e entre os homens, em 68,2%.
A carga de trabalho também apresenta diferenças em relação ao gênero. Enquanto 42,4% das mulheres trabalhavam menos de 40 horas por semana, o percentual de homens com jornada de trabalho inferior a 40 horas semanais era de 18,4%.
O setor de serviços era responsável em 2004 por 40,5% das pessoas ocupadas. O setor agrícola aparece em segundo lugar, com 21%. Em seguida, aparecem comércio e reparação (17,3%), indústria (14,7%) e construção (6,3%).
De 2003 para 2004, cresceu o número de empregados com carteira assinada (6,6%), militares e funcionários públicos (4,4%) e conta própria (6,0%).
A pesquisa indica que houve aumento da formalização da mão-de-obra em atividades agrícolas em 2004. A proporção de pessoas com carteira assinada no setor subiu de 30% para 32,3% e atingiu o maior patamar desde o início da década de 1990. Houve também queda de 0,5% no número de pessoas ocupadas no setor.
O emprego cresceu 4,3% em atividades não-agrícolas no ano passado. Os grupamentos que apresentaram as taxas de crescimento mais altas foram outros serviços coletivos, sociais e pessoais (16,6%) e indústria de transformação (6,8%). A menor expansão foi registrada na construção civil (1,5%).
Na indústria de transformação, o aumento mais expressivo foi verificado entre os empregados com carteira assinada (11,6%), que se concentravam em empreendimentos de maior porte. O aumento da categoria dos empregados não registrados foi de 4,8%. Em 2004, a indústria brasileira registrou o maior crescimento em 18 anos com a expansão da produção de bens de consumo duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, e de bens de capital (máquinas e equipamentos).
Na construção civil, houve aumento de 12,7% no número de empregados com carteira assinada, o que, segundo o IBGE, indica o aquecimento do segmento das grandes construtoras.
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População ocupada cresceu 3,3% em 2004, diz IBGE
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da Folha Online, no Rio
A população ocupada cresceu 3,3% em 2004, segundo dados divulgados hoje na PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Na prática, mais 2,7 milhões de pessoas arranjaram trabalho no ano passado. Este é o maior crescimento desde 2002, quando houve expansão de 3,8%.
Com o aumento do número de pessoas no mercado de trabalho, o nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população de 10 anos ou mais de idade) registrou o maior patamar desde 1995, de 56,3%. Apesar do avanço, o nível de ocupação ainda é inferior ao da primeira metade da década de 1990. Entre as mulheres, o nível de ocupação ficou em 45,6% e entre os homens, em 68,2%.
A carga de trabalho também apresenta diferenças em relação ao gênero. Enquanto 42,4% das mulheres trabalhavam menos de 40 horas por semana, o percentual de homens com jornada de trabalho inferior a 40 horas semanais era de 18,4%.
O setor de serviços era responsável em 2004 por 40,5% das pessoas ocupadas. O setor agrícola aparece em segundo lugar, com 21%. Em seguida, aparecem comércio e reparação (17,3%), indústria (14,7%) e construção (6,3%).
De 2003 para 2004, cresceu o número de empregados com carteira assinada (6,6%), militares e funcionários públicos (4,4%) e conta própria (6,0%).
A pesquisa indica que houve aumento da formalização da mão-de-obra em atividades agrícolas em 2004. A proporção de pessoas com carteira assinada no setor subiu de 30% para 32,3% e atingiu o maior patamar desde o início da década de 1990. Houve também queda de 0,5% no número de pessoas ocupadas no setor.
O emprego cresceu 4,3% em atividades não-agrícolas no ano passado. Os grupamentos que apresentaram as taxas de crescimento mais altas foram outros serviços coletivos, sociais e pessoais (16,6%) e indústria de transformação (6,8%). A menor expansão foi registrada na construção civil (1,5%).
Na indústria de transformação, o aumento mais expressivo foi verificado entre os empregados com carteira assinada (11,6%), que se concentravam em empreendimentos de maior porte. O aumento da categoria dos empregados não registrados foi de 4,8%. Em 2004, a indústria brasileira registrou o maior crescimento em 18 anos com a expansão da produção de bens de consumo duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, e de bens de capital (máquinas e equipamentos).
Na construção civil, houve aumento de 12,7% no número de empregados com carteira assinada, o que, segundo o IBGE, indica o aquecimento do segmento das grandes construtoras.
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