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16/12/2005
-
19h54
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Os credores da classe 3 --liderados pela Infraero, BR Distribuidora e Banco do Brasil-- da Varig têm um plano B para ser apresentado na assembléia de credores, prevista para segunda-feira. Eles se reuniram ontem no Rio para definir as diretrizes do plano alternativo.
A idéia é rejeitar a proposta da Fundação Ruben Berta, que detém 87% do capital votante da Varig-- de vendar o controle da holding FRB-Par para o Grupo Docas, do empresário Nelson Tanure. No caso de rejeição do plano, a Justiça pode perguntar para os credores se eles têm outra alternativa para a recuperação da companhia. Caso contrário, a Justiça pode decretar imediatamente a falência da Varig.
Os credores da classe 3 querem apresentar esse plano alternativo, que está sendo guardado a sete chaves. As estatais querem evitar ser futuramente questionadas judicialmente pela aprovação de um plano com "imperfeições jurídicas", "vícios" e outros defeitos.
Para isso, querem colocar em votação um plano B que tenha como premissas a garantia de pagamento dos créditos num prazo inferior a 60 anos, como quer a Varig. Como trunfo, as estatais sabem que a rejeição desse plano levará a Varig à falência e prejudicará os credores das classes 1 (trabalhistas) e 2 (com garantias).
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da Folha Online
Os credores da classe 3 --liderados pela Infraero, BR Distribuidora e Banco do Brasil-- da Varig têm um plano B para ser apresentado na assembléia de credores, prevista para segunda-feira. Eles se reuniram ontem no Rio para definir as diretrizes do plano alternativo.
A idéia é rejeitar a proposta da Fundação Ruben Berta, que detém 87% do capital votante da Varig-- de vendar o controle da holding FRB-Par para o Grupo Docas, do empresário Nelson Tanure. No caso de rejeição do plano, a Justiça pode perguntar para os credores se eles têm outra alternativa para a recuperação da companhia. Caso contrário, a Justiça pode decretar imediatamente a falência da Varig.
Os credores da classe 3 querem apresentar esse plano alternativo, que está sendo guardado a sete chaves. As estatais querem evitar ser futuramente questionadas judicialmente pela aprovação de um plano com "imperfeições jurídicas", "vícios" e outros defeitos.
Para isso, querem colocar em votação um plano B que tenha como premissas a garantia de pagamento dos créditos num prazo inferior a 60 anos, como quer a Varig. Como trunfo, as estatais sabem que a rejeição desse plano levará a Varig à falência e prejudicará os credores das classes 1 (trabalhistas) e 2 (com garantias).
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