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22/12/2005
-
09h38
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) encerrou o ano com uma taxa acumulada de 5,88%. O resultado é superior à meta de inflação ajustada, definida pelo Banco Central, de 5,1%, mas ainda está dentro da margem de tolerância de 2,5 pontos percentuais.
O resultado da taxa acumulada em 12 meses representa também um recuo em relação a igual período do ano passado, quando o IPCA-15 registrou alta de 7,54%.
O principal impacto individual sobre o IPCA-15 ficou com as passagens de ônibus urbanos, que subiram 11% e foram responsáveis por 0,55 ponto percentual do índice de 5,88%. Em segundo lugar veio a gasolina, com alta de 10,48% e impacto de 0,46 ponto percentual.
Outros preços que influenciaram o resultado foram passagens aérea (28,28%), taxa de água e esgoto (13,37%), empregados domésticos (11,52%), telefone fixo (6,73%), colégios (7,72%), remédios (5,99%), planos de saúde (12,02%) e energia elétrica (7,97%).
Somados à gasolina e ônibus, esses itens foram responsáveis por quase 60% da inflação do ano.
No ano, a inflação para o consumidor foi beneficiada pela valorização do real, que levou para baixo preços de alimentos e artigos de higiene e limpeza, entre outros produtos.
Os alimentos acumularam alta de 2,15% e contribuição de 0,48 ponto percentual. Em 2004, este grupo havia registrado alta de 3,64%. Segundo o IBGE, poucos produtos tiveram influência pela alta, como refrigerante (8,13%), leite em pó (12,39%), cerveja (4,32%), café moído (9,05%) e pão francês (4,43%). Em compensação, vários produtos ficaram mais baratos, como arroz (-24,01%), farinha de trigo (-8,31%) e bacalhau (-7,02%).
No ano, a maior taxa acumulada foi registrada na região metropolitana de Recife, com 7,64%, e a taxa mais baixa, em Curitiba (4,85%). São Paulo registrou uma inflação acumulada de 5,59% e o Rio de Janeiro, de 5,53%.
O IPCA-15 funciona como uma prévia do IPCA (Índice utilizado como referência para a meta de inflação e que influencia as taxas de juros). A diferença entre os indicadores é a data de coleta de preços. Os preços do índice deste mês foram coletados entre os dias 12 de outubro e 14 de novembro.
Dezembro
Em dezembro, o indicador apurou alta de 0,38%. A menor pressão de transportes e alimentos fez a taxa recuar. Em novembro, o IPCA-15 havia sido de 0,78%.
Os alimentos recuaram de 0,99% para 0,40% e os transportes, de 1,31% em novembro para 0,38% em dezembro. A gasolina, que havia subido 1,26% no mês passado, ficou praticamente estável, com alta de 0,04%.
O índice se refere a famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos e abrange Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia.
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Leia o que já foi publicado sobre o IPCA-15
IPCA-15 encerra o ano com inflação acumulada de 5,88%
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da Folha Online, no Rio
A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) encerrou o ano com uma taxa acumulada de 5,88%. O resultado é superior à meta de inflação ajustada, definida pelo Banco Central, de 5,1%, mas ainda está dentro da margem de tolerância de 2,5 pontos percentuais.
O resultado da taxa acumulada em 12 meses representa também um recuo em relação a igual período do ano passado, quando o IPCA-15 registrou alta de 7,54%.
O principal impacto individual sobre o IPCA-15 ficou com as passagens de ônibus urbanos, que subiram 11% e foram responsáveis por 0,55 ponto percentual do índice de 5,88%. Em segundo lugar veio a gasolina, com alta de 10,48% e impacto de 0,46 ponto percentual.
Outros preços que influenciaram o resultado foram passagens aérea (28,28%), taxa de água e esgoto (13,37%), empregados domésticos (11,52%), telefone fixo (6,73%), colégios (7,72%), remédios (5,99%), planos de saúde (12,02%) e energia elétrica (7,97%).
Somados à gasolina e ônibus, esses itens foram responsáveis por quase 60% da inflação do ano.
No ano, a inflação para o consumidor foi beneficiada pela valorização do real, que levou para baixo preços de alimentos e artigos de higiene e limpeza, entre outros produtos.
Os alimentos acumularam alta de 2,15% e contribuição de 0,48 ponto percentual. Em 2004, este grupo havia registrado alta de 3,64%. Segundo o IBGE, poucos produtos tiveram influência pela alta, como refrigerante (8,13%), leite em pó (12,39%), cerveja (4,32%), café moído (9,05%) e pão francês (4,43%). Em compensação, vários produtos ficaram mais baratos, como arroz (-24,01%), farinha de trigo (-8,31%) e bacalhau (-7,02%).
No ano, a maior taxa acumulada foi registrada na região metropolitana de Recife, com 7,64%, e a taxa mais baixa, em Curitiba (4,85%). São Paulo registrou uma inflação acumulada de 5,59% e o Rio de Janeiro, de 5,53%.
O IPCA-15 funciona como uma prévia do IPCA (Índice utilizado como referência para a meta de inflação e que influencia as taxas de juros). A diferença entre os indicadores é a data de coleta de preços. Os preços do índice deste mês foram coletados entre os dias 12 de outubro e 14 de novembro.
Dezembro
Em dezembro, o indicador apurou alta de 0,38%. A menor pressão de transportes e alimentos fez a taxa recuar. Em novembro, o IPCA-15 havia sido de 0,78%.
Os alimentos recuaram de 0,99% para 0,40% e os transportes, de 1,31% em novembro para 0,38% em dezembro. A gasolina, que havia subido 1,26% no mês passado, ficou praticamente estável, com alta de 0,04%.
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