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05/01/2006
-
15h58
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O presidente da Varig, Marcelo Bottini, confirmou hoje que o "melhor dos mundos para a companhia aérea" é vender a VarigLog (cargas) e VEM (manutenção) em separado. A Folha Online já havia adiantado ontem que Bottini estava negociando a venda desmembrada dos ativos com a estatal aérea portuguesa e o fundo norte-americano Matlin Patterson.
Bottini disse que dessa forma a Varig conseguiria manter dois investidores interessados em seu processo de recuperação. "Desde o início, a Matlin sempre quis a VarigLog. E a TAP tem interesse na VEM."
Quanto a decisão do empresário Nelson Tanure, do Grupo Docas, de lutar pela aquisição das subsidiárias, Bottini afirmou que ele tem direito de buscar os meios legais para compras as empresas.
Ele destacou, no entanto, que a proposta feita por Docas foi desqualificada por não cumprir os pré-requisitos do leilão, encerrado em 9 de dezembro. Segundo Bottini, a proposta só foi considerada válida, porque entre os dias 10 e 12 de dezembro Docas havia negociado a compra do controle da Varig com a holding FRB-Participações. Ou seja, Docas era controladora da Varig.
Quanto ao pagamento das empresas de leasing, Bottini disse que a Varig vai pagar a dívida de US$ 56 milhões que vence no dia 12. A empresa já tem garantido por fluxo de caixa US$ 29 milhões. Para obter o restante, a Varig pretende concluir uma operação de troca de rexcebíveis com a TAP, que deve render mais US$ 30 milhões.
A companhia prevê receber nesta semana cerca de US$ 30 milhões de recursos que foram pagos antecipdamente à Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo), conforme adiantou ontem a Folha Online.
Sobre as negociações com o banco português Efisa, Bottini afirmou que "tem negociado com qualquer banco que ofereça taxas de conversão recebíveis aceitáveis, mas que não tem qualquer acerto com a instituição. "Mandei os papéis e eles não deram a resposta."
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da Folha Online, no Rio
O presidente da Varig, Marcelo Bottini, confirmou hoje que o "melhor dos mundos para a companhia aérea" é vender a VarigLog (cargas) e VEM (manutenção) em separado. A Folha Online já havia adiantado ontem que Bottini estava negociando a venda desmembrada dos ativos com a estatal aérea portuguesa e o fundo norte-americano Matlin Patterson.
Bottini disse que dessa forma a Varig conseguiria manter dois investidores interessados em seu processo de recuperação. "Desde o início, a Matlin sempre quis a VarigLog. E a TAP tem interesse na VEM."
Quanto a decisão do empresário Nelson Tanure, do Grupo Docas, de lutar pela aquisição das subsidiárias, Bottini afirmou que ele tem direito de buscar os meios legais para compras as empresas.
Ele destacou, no entanto, que a proposta feita por Docas foi desqualificada por não cumprir os pré-requisitos do leilão, encerrado em 9 de dezembro. Segundo Bottini, a proposta só foi considerada válida, porque entre os dias 10 e 12 de dezembro Docas havia negociado a compra do controle da Varig com a holding FRB-Participações. Ou seja, Docas era controladora da Varig.
Quanto ao pagamento das empresas de leasing, Bottini disse que a Varig vai pagar a dívida de US$ 56 milhões que vence no dia 12. A empresa já tem garantido por fluxo de caixa US$ 29 milhões. Para obter o restante, a Varig pretende concluir uma operação de troca de rexcebíveis com a TAP, que deve render mais US$ 30 milhões.
A companhia prevê receber nesta semana cerca de US$ 30 milhões de recursos que foram pagos antecipdamente à Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo), conforme adiantou ontem a Folha Online.
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