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16/02/2006
-
19h11
PATRICIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O modelo japonês da TV digital (ISDB), defendido pelas emissoras de televisão e pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, é o mais caro para o consumidor, segundo relatório do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), publicado hoje pelo site Teletime, especializado em telecomunicações.
O preço do conversor (aparelho que decodifica a transmissão digital para os televisores analógicos) é um dos elementos fundamentais na digitalização das transmissões da TV aberta brasileira.
Isso porque, considerando a renda da população, se os aparelhos que permitirão o acesso às transmissões digitais forem caros demais, pouca gente terá dinheiro suficiente para acompanhar a evolução tecnológica.
Na avaliação das projeções de preços para venda dos conversores para o consumidor, feitas pelos pesquisadores contratados pelo governo, o padrão europeu (DVB) levaria vantagem, segundo o relatório, com um custo mínimo de R$ 233, no caso do equipamento básico (definição standard, áudio estéreo sem interatividade), contra um preço de R$ 256 no caso da tecnologia americana (ATSC) e de R$ 276 no caso da japonesa (ISDB).
No caso dos equipamentos com mais recursos (alta definição, áudio surround, interatividade e canal de retorno, por exemplo), os preços variam entre R$ 622 (DVB), R$ 715 (ATSC) e R$ 761 (ISDB).
Os preços, no entanto, ainda são altos demais, perto do que vinha sendo divulgado pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa. Segundo ele, representantes da indústria teriam dito ser possível vender conversores entre US$ 43 e US$ 50.
Costa, que havia dito ontem que não divulgaria o relatório do CPqD, por considerar que tratava-se de um documento sigiloso, hoje disse ter sido orientado a divulgá-lo, mas não fixou um prazo para a publicação oficial das informações, que acabaram vazando pela imprensa especializada (Teletime).
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Conversor do modelo japonês da TV digital é o mais caro, diz CPqD
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da Folha Online, em Brasília
O modelo japonês da TV digital (ISDB), defendido pelas emissoras de televisão e pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, é o mais caro para o consumidor, segundo relatório do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), publicado hoje pelo site Teletime, especializado em telecomunicações.
O preço do conversor (aparelho que decodifica a transmissão digital para os televisores analógicos) é um dos elementos fundamentais na digitalização das transmissões da TV aberta brasileira.
Isso porque, considerando a renda da população, se os aparelhos que permitirão o acesso às transmissões digitais forem caros demais, pouca gente terá dinheiro suficiente para acompanhar a evolução tecnológica.
Na avaliação das projeções de preços para venda dos conversores para o consumidor, feitas pelos pesquisadores contratados pelo governo, o padrão europeu (DVB) levaria vantagem, segundo o relatório, com um custo mínimo de R$ 233, no caso do equipamento básico (definição standard, áudio estéreo sem interatividade), contra um preço de R$ 256 no caso da tecnologia americana (ATSC) e de R$ 276 no caso da japonesa (ISDB).
No caso dos equipamentos com mais recursos (alta definição, áudio surround, interatividade e canal de retorno, por exemplo), os preços variam entre R$ 622 (DVB), R$ 715 (ATSC) e R$ 761 (ISDB).
Os preços, no entanto, ainda são altos demais, perto do que vinha sendo divulgado pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa. Segundo ele, representantes da indústria teriam dito ser possível vender conversores entre US$ 43 e US$ 50.
Costa, que havia dito ontem que não divulgaria o relatório do CPqD, por considerar que tratava-se de um documento sigiloso, hoje disse ter sido orientado a divulgá-lo, mas não fixou um prazo para a publicação oficial das informações, que acabaram vazando pela imprensa especializada (Teletime).
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