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22/02/2006
-
15h57
CLARICE SPITZ
da Folha Online
A principal perda do consumidor com a decisão do governo de adiar a conversão de pulso para minuto na telefonia fixa é o adiamento da conta de telefone detalhada.
O detalhamento da conta começaria a valer entre março e julho de 2006, conforme fosse feita a troca do sistema de cobrança das ligações de pulso para minutos, e faria com que o consumidor pudesse saber pela primeira vez com exatidão quantos minutos utiliza por mês.
"Para o consumidor é um tremendo retrocesso. O mínimo era ele poder controlar seus gastos, saber quanto consome", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora do Departamento Jurídico da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor).
Segundo a coordenadora da Pro Teste, em vez de adiar a adoção do novo sistema de minutos, o governo deveria rever a fórmula de cobrança para que os consumidores não fossem prejudicados com valores mais altos nas tarifas.
Pelos cálculos feitos pela Pro Teste as novas tarifas de telefonia fixa, acarretariam até 117% a mais para falar dez minutos, em São Paulo, e 114% a mais no Rio, o que prejudica diretamente os internautas.
Na prática, só as ligações locais de curta duração (de até três minutos) ficariam mais baratas do que é pago atualmente, com a troca do sistema de pulso para minuto.
Segundo Dolci, a Anatel não monitorou como deveria o setor e assinou os contratos com as operadoras de forma muito apressada.
"Existe um componente eleitoral nessa pressa toda e agora percebem a inviabilidade. Por que os contratos de concessão não foram adiados para que isso não acontecesse", questiona.
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da Folha Online
A principal perda do consumidor com a decisão do governo de adiar a conversão de pulso para minuto na telefonia fixa é o adiamento da conta de telefone detalhada.
O detalhamento da conta começaria a valer entre março e julho de 2006, conforme fosse feita a troca do sistema de cobrança das ligações de pulso para minutos, e faria com que o consumidor pudesse saber pela primeira vez com exatidão quantos minutos utiliza por mês.
"Para o consumidor é um tremendo retrocesso. O mínimo era ele poder controlar seus gastos, saber quanto consome", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora do Departamento Jurídico da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor).
Segundo a coordenadora da Pro Teste, em vez de adiar a adoção do novo sistema de minutos, o governo deveria rever a fórmula de cobrança para que os consumidores não fossem prejudicados com valores mais altos nas tarifas.
Pelos cálculos feitos pela Pro Teste as novas tarifas de telefonia fixa, acarretariam até 117% a mais para falar dez minutos, em São Paulo, e 114% a mais no Rio, o que prejudica diretamente os internautas.
Na prática, só as ligações locais de curta duração (de até três minutos) ficariam mais baratas do que é pago atualmente, com a troca do sistema de pulso para minuto.
Segundo Dolci, a Anatel não monitorou como deveria o setor e assinou os contratos com as operadoras de forma muito apressada.
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