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25/04/2006
-
09h30
da Folha Online
A companhia aérea Gol registrou lucro líquido de R$ 160,678 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 42,9% sobre o mesmo período de 2005 (R$ 112,472 milhões).
O resultado, divulgado pelo padrão contábil brasileiro em balanço ainda não auditado, reflete o forte crescimento da Gol no mercado aéreo brasileiro.
Com a crise da Varig, Gol e TAM tem conseguido aumentar rapidamente suas participações em vôos domésticos e também começado a abocanhar parte do mercado internacional.
Além disso, o próprio mercado de transporte de passageiros registrou forte expansão no ano passado, o que beneficia as suas principais empresas.
A taxa de ocupação das aeronaves da Gol, entretanto, caiu de 73,4% para 70,6% entre o primeiro trimestre do ano passado e o deste ano.
O aumento nos lucros foi impulsionado pelo crescimento da frota e da oferta de vôos. Apenas no primeiro trimestre, a Gol adicionou 55 novas freqüências diárias e inaugurou quatro novos destinos internacionais: Córdoba (Argentina), Rosário (Argentina), Montevidéu (Uruguai) e Assunção (Paraguai).
A Gol também recebeu três novos Boeing 737 provenientes de arrendamento no primeiro trimestre. Outras três aeronaves devem chegar até junho.
Para garantir sua contínua expansão, a empresa aumentou em março o número de pedidos firmes de Boeing 737 800 NG de 65 para 67. As opções de compra, porém, caíram de 36 para 34 aeronaves.
A oferta de novos vôos garantiu o crescimento da receita operacional da empresa que passou de R$ 589,159 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 863,016 milhões no mesmo período de 2006 --alta de 46,5%.
As despesas operacionais da companhia, no entanto, também cresceram, de R$ 438,783 milhões para R$ 668,138 milhões. O percentual de alta foi maior de o das receitas: 52,3%.
O aumento dos custos deve-se à elevação do preço do petróleo no mercado internacional --que pressionou os gastos com combustíveis-- e pela própria expansão das atividades da empresa. Por outro lado, essa despesa foi parcialmente compensada pela valorização do real --que reduz despesas com arrendamento de aviões.
As principais concorrentes da Gol, a TAM e a Varig, ainda não divulgaram seus balanços do primeiro trimestre. A Varig não publicou até o momento nem mesmo os resultado consolidados de 2005.
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O resultado, divulgado pelo padrão contábil brasileiro em balanço ainda não auditado, reflete o forte crescimento da Gol no mercado aéreo brasileiro.
Com a crise da Varig, Gol e TAM tem conseguido aumentar rapidamente suas participações em vôos domésticos e também começado a abocanhar parte do mercado internacional.
Além disso, o próprio mercado de transporte de passageiros registrou forte expansão no ano passado, o que beneficia as suas principais empresas.
A taxa de ocupação das aeronaves da Gol, entretanto, caiu de 73,4% para 70,6% entre o primeiro trimestre do ano passado e o deste ano.
O aumento nos lucros foi impulsionado pelo crescimento da frota e da oferta de vôos. Apenas no primeiro trimestre, a Gol adicionou 55 novas freqüências diárias e inaugurou quatro novos destinos internacionais: Córdoba (Argentina), Rosário (Argentina), Montevidéu (Uruguai) e Assunção (Paraguai).
A Gol também recebeu três novos Boeing 737 provenientes de arrendamento no primeiro trimestre. Outras três aeronaves devem chegar até junho.
Para garantir sua contínua expansão, a empresa aumentou em março o número de pedidos firmes de Boeing 737 800 NG de 65 para 67. As opções de compra, porém, caíram de 36 para 34 aeronaves.
A oferta de novos vôos garantiu o crescimento da receita operacional da empresa que passou de R$ 589,159 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 863,016 milhões no mesmo período de 2006 --alta de 46,5%.
As despesas operacionais da companhia, no entanto, também cresceram, de R$ 438,783 milhões para R$ 668,138 milhões. O percentual de alta foi maior de o das receitas: 52,3%.
O aumento dos custos deve-se à elevação do preço do petróleo no mercado internacional --que pressionou os gastos com combustíveis-- e pela própria expansão das atividades da empresa. Por outro lado, essa despesa foi parcialmente compensada pela valorização do real --que reduz despesas com arrendamento de aviões.
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