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03/05/2006
-
14h56
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
A nacionalização das reservas de gás e petróleo da Bolívia, decretada na segunda-feira (1º) pelo presidente boliviano, Evo Morales, pode ser particularmente prejudicial à Petrobras, destaca nesta quarta-feira reportagem da revista britânica "The Economist".
"As empresas estrangeiras não serão expulsas, mas a maioria terá de assinar contratos de produção novos e mais duros nos próximos seis meses. A companhia brasileira de energia Petrobras pode ser particularmente atingida", diz a publicação britânica.
Sob o subtítulo "Tapa na cara", a reportagem afirma que, "se alguma empresa estava em posição de forçar um acordo com Morales era a Petrobras", maior empresa no setor de energia presente na Bolívia. A "Economist" lembra que a Petrobras já investiu cerca de US$ 1,5 bilhão em exploração, produção, instalações e refinarias no país desde 1999.
A "Economist" lembra que o Brasil apoiou a eleição de Morales e tem feito esforços para estabelecer relações de cooperação no setor energético. "Lula tentou desempenhar o papel de 'irmão mais velho' para Morales e esperava evitar uma nacionalização radical", diz a reportagem --que lembra no entanto, declaração do ministro boliviano dos Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada, que disse que o Brasil "olha para a Bolívia como se fosse uma colônia".
A reportagem lembra ainda a expulsão da siderúrgica brasileira EBX, sob a alegação do governo boliviano de que não cumpriu leis ambientais do país.
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Confira a cobertura completa da nacionalização na Bolívia
Petrobras pode ser "particularmente atingida" na Bolívia, diz "The Economist"
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da Folha Online
A nacionalização das reservas de gás e petróleo da Bolívia, decretada na segunda-feira (1º) pelo presidente boliviano, Evo Morales, pode ser particularmente prejudicial à Petrobras, destaca nesta quarta-feira reportagem da revista britânica "The Economist".
"As empresas estrangeiras não serão expulsas, mas a maioria terá de assinar contratos de produção novos e mais duros nos próximos seis meses. A companhia brasileira de energia Petrobras pode ser particularmente atingida", diz a publicação britânica.
Sob o subtítulo "Tapa na cara", a reportagem afirma que, "se alguma empresa estava em posição de forçar um acordo com Morales era a Petrobras", maior empresa no setor de energia presente na Bolívia. A "Economist" lembra que a Petrobras já investiu cerca de US$ 1,5 bilhão em exploração, produção, instalações e refinarias no país desde 1999.
A "Economist" lembra que o Brasil apoiou a eleição de Morales e tem feito esforços para estabelecer relações de cooperação no setor energético. "Lula tentou desempenhar o papel de 'irmão mais velho' para Morales e esperava evitar uma nacionalização radical", diz a reportagem --que lembra no entanto, declaração do ministro boliviano dos Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada, que disse que o Brasil "olha para a Bolívia como se fosse uma colônia".
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