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04/05/2006
-
10h41
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
A nacionalização das reservas de gás natural e petróleo feita pelo governo boliviano na segunda-feira (1º) "parece uma vitória para os planos" do presidente venezuelano, Hugo Chávez, para a América do Sul, "e uma derrota para os do presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva]", segundo reportagem desta quinta-feira da revista britânica "The Economist".
Segundo a reportagem, a estratégia de Chávez para a América do Sul --"forjar uma aliança política antiamericana, sob sua liderança e baseada principalmente no controle e na distribuição de energia"-- colide com a do Brasil --de ser "líder de uma América do Sul unida pelo comércio e pela cooperação entre a Comunidade Andina de Nações e o Mercosul".
Mesmo com a resposta "conciliatória" de Lula ao decreto de nacionalização assinado pelo presidente boliviano, Evo Morales, a reportagem afirma que "a aliança da Bolívia com a Venezuela, e sua ameaça à Petrobras, apontam para um claro desprezo pelo Brasil" --na segunda-feira, tropas bolivianas ocuparam instalações da empresa no campo de San Antonio, no departamento (Estado) de Tarija.
Morales estaria, segundo a reportagem, "andando para trás, em direção a um nacionalismo estatizante". A revista destaca a assinatura de um acordo que torna a Bolívia o terceiro membro da Alba, a Alternativa Bolivariana para as Américas, promovida por Chávez para se contrapor à Alca (Área de Livre-Comércio das Américas, promovida pelos EUA), e da qual fazem parte a Venezuela e Cuba.
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Nacionalização na Bolívia é derrota para planos de Lula, diz "The Economist"
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da Folha Online
A nacionalização das reservas de gás natural e petróleo feita pelo governo boliviano na segunda-feira (1º) "parece uma vitória para os planos" do presidente venezuelano, Hugo Chávez, para a América do Sul, "e uma derrota para os do presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva]", segundo reportagem desta quinta-feira da revista britânica "The Economist".
Segundo a reportagem, a estratégia de Chávez para a América do Sul --"forjar uma aliança política antiamericana, sob sua liderança e baseada principalmente no controle e na distribuição de energia"-- colide com a do Brasil --de ser "líder de uma América do Sul unida pelo comércio e pela cooperação entre a Comunidade Andina de Nações e o Mercosul".
Mesmo com a resposta "conciliatória" de Lula ao decreto de nacionalização assinado pelo presidente boliviano, Evo Morales, a reportagem afirma que "a aliança da Bolívia com a Venezuela, e sua ameaça à Petrobras, apontam para um claro desprezo pelo Brasil" --na segunda-feira, tropas bolivianas ocuparam instalações da empresa no campo de San Antonio, no departamento (Estado) de Tarija.
Morales estaria, segundo a reportagem, "andando para trás, em direção a um nacionalismo estatizante". A revista destaca a assinatura de um acordo que torna a Bolívia o terceiro membro da Alba, a Alternativa Bolivariana para as Américas, promovida por Chávez para se contrapor à Alca (Área de Livre-Comércio das Américas, promovida pelos EUA), e da qual fazem parte a Venezuela e Cuba.
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