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10/05/2006
-
17h19
da Folha Online
O ministro venezuelano da Energia e presidente da estatal PDVSA (Petróleos de Venezuela), Rafael Ramírez, disse nesta quarta-feira que a empresa teve "instruções precisas" para não se envolver no processo de nacionalização das reservas de petróleo e gás natural, decretada na semana passada pelo presidente boliviano, Evo Morales.
"Fomos muito cuidadosos e temos instruções muito precisas de não nos envolvermos por nada nas ações que está tomando o governo boliviano, pois são ações soberanas", disse Ramírez, segundo a agência de notícias France Presse.
Ramírez disse estar incomodado pelas sugestões que circulam na imprensa de que os bolivianos estariam sendo "subestimados" e de que não teriam "capacidade para pensar no que estão fazendo".
O comentário do ministro venezuelano se referiu às declarações do ministro das relações Exteriores, Celso Amorim, feitos ontem. Amorim disse, entre outras coisas, que considerou "adolescente" a atitude da Bolívia no caso da nacionalização.
Amorim sugeriu ainda que funcionários da PDVSA (Petroleos de Venezuela), a companhia petrolífera estatal venezuelana, estariam prestando assessoria à Bolívia no episódio da nacionalização do petróleo e gás.
Ramírez disse, no entanto, que não há atritos entre os governo do Brasil e da Venezuela e que o encontro ocorrido ontem com o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, foi um sinal das relações cordiais entre os dois países.
"Ao invés de brigarmos, demos impulso a 18 projetos em conjunto da PDVSA com a Petrobras, vamos muito bem, não temos conflito", disse Ramírez, segundo a France Presse.
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O ministro venezuelano da Energia e presidente da estatal PDVSA (Petróleos de Venezuela), Rafael Ramírez, disse nesta quarta-feira que a empresa teve "instruções precisas" para não se envolver no processo de nacionalização das reservas de petróleo e gás natural, decretada na semana passada pelo presidente boliviano, Evo Morales.
"Fomos muito cuidadosos e temos instruções muito precisas de não nos envolvermos por nada nas ações que está tomando o governo boliviano, pois são ações soberanas", disse Ramírez, segundo a agência de notícias France Presse.
Ramírez disse estar incomodado pelas sugestões que circulam na imprensa de que os bolivianos estariam sendo "subestimados" e de que não teriam "capacidade para pensar no que estão fazendo".
O comentário do ministro venezuelano se referiu às declarações do ministro das relações Exteriores, Celso Amorim, feitos ontem. Amorim disse, entre outras coisas, que considerou "adolescente" a atitude da Bolívia no caso da nacionalização.
Amorim sugeriu ainda que funcionários da PDVSA (Petroleos de Venezuela), a companhia petrolífera estatal venezuelana, estariam prestando assessoria à Bolívia no episódio da nacionalização do petróleo e gás.
Ramírez disse, no entanto, que não há atritos entre os governo do Brasil e da Venezuela e que o encontro ocorrido ontem com o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, foi um sinal das relações cordiais entre os dois países.
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