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12/05/2006
-
10h29
da Folha Online
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, pediu hoje que os presidentes Evo Morales (Bolívia) e Hugo Chávez (Venezuela) mostrem-se "responsáveis" com a utilização de seu petróleo e gás e "trabalhem em cooperação com investidores estrangeiros.
Por meio de seu porta-voz em Viena (Áustria), Ian Gleeson, Blair disse: "[Venezuela e Bolívia] devem utilizar seus recursos energéticos de maneira responsável e de acordo com seu próprio interesse econômico. Devem trabalhar em cooperação com os investidores estrangeiros."
Neste mês, Morales decretou a nacionalização das reservas de petróleo e gás e ameaça não pagar indenizações às empresas estrangeiras instaladas no país, que poderão perder ativos. Também afirma que pode tomar medida semelhante com outros setores, como mineradoras e madeireiras, além de realizar a reforma agrária em terras próximas à fronteira com o Brasil.
Já Chávez criou um novo imposto para a exploração de petróleo na Venezuela e estuda novas medidas que devem levar à redução dos lucros das empresas instaladas no país vizinho.
Com agências internacionais
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O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, pediu hoje que os presidentes Evo Morales (Bolívia) e Hugo Chávez (Venezuela) mostrem-se "responsáveis" com a utilização de seu petróleo e gás e "trabalhem em cooperação com investidores estrangeiros.
Por meio de seu porta-voz em Viena (Áustria), Ian Gleeson, Blair disse: "[Venezuela e Bolívia] devem utilizar seus recursos energéticos de maneira responsável e de acordo com seu próprio interesse econômico. Devem trabalhar em cooperação com os investidores estrangeiros."
Neste mês, Morales decretou a nacionalização das reservas de petróleo e gás e ameaça não pagar indenizações às empresas estrangeiras instaladas no país, que poderão perder ativos. Também afirma que pode tomar medida semelhante com outros setores, como mineradoras e madeireiras, além de realizar a reforma agrária em terras próximas à fronteira com o Brasil.
Já Chávez criou um novo imposto para a exploração de petróleo na Venezuela e estuda novas medidas que devem levar à redução dos lucros das empresas instaladas no país vizinho.
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