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21/06/2006 - 19h26

Varig já cancelou 180 vôos hoje, diz Infraero

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

A Varig cancelou 180 vôos que estavam programados para até as 18h de hoje, sendo 154 domésticos e 26 internacionais, segundo dados da Infraero (empresa que administra os aeroportos brasileiros). A empresa tinha 356 vôos (partidas e decolagens previstas).

Ontem a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgou um plano de contingência válido até sexta-feira que estabelece que outras companhias aéreas transportem os passageiros cujos vôos foram cancelados pela Varig.

Desde a noite de ontem, técnicos da Varig e da agência estão fazendo um levantamento sobre o número de passageiros atingidos pelos cancelamentos feitos da companhia aérea, mas até agora nenhum número foi divulgado.

De acordo com a agência, cerca de 6.000 passageiros têm reserva internacional em vôos da Varig até sexta-feira.

Técnicos da Anac em São Paulo estão reunidos em Guarulhos e Congonhas na tentativa de fazerem as demais empresas aéreas aceitarem o endosso dos bilhetes da Varig.

Amanhã, a agência tem uma reunião no Departamento de Defesa do Consumidor (DPDC), vinculado ao Ministério da Justiça, às 10h, para esclarecer as ações que devem ser tomadas em relação aos usuários prejudicados.

Além disso, a Anac disponibilizou cinco técnicos para acompanharem as áreas de manutenção, operações e inspeção da Varig. Até o final desta quarta-feira, será divulgado um novo boletim com novos dados sobre números de reservas na empresa.

Venda

A Justiça aceitou anteontem a venda da Varig para consórcio formado pelo TGV e dois investidores não-revelados. Para que a venda seja concretizada, no entanto, o grupo tem que injetar US$ 75 milhões até sexta-feira na empresa aérea.

Hoje, porém, o coordenador do TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), Márcio Marsillac, admitiu que pode não ter os US$ 75 milhões para injetar na empresa aérea até sexta-feira, o que é necessário para garantir a validade do leilão de venda da companhia para o grupo de trabalhadores.

Além disso, os trabalhadores tem de mostrar que possui R$ 1,01 bilhão para pagar pela compra da Varig, dinheiro que será destinado para abater parte das dívidas de R$ 7,9 bilhões que a empresa tem com credores.

Por último, se desejar dinheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para investir na empresa aérea, o TGV terá que mostrar que possui garantias do pagamento do empréstimo.

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