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13/07/2006
-
18h05
DENYSE GODOY
da Folha Online
O novo recorde dos preços do petróleo nesta quinta-feira e o aumento da tensão no Oriente Médio fizeram a Bovespa recuar 2,41%, para 35.354 pontos, com giro de R$ 1,425 bilhão. Foi sua segunda queda consecutiva. O dólar comercial teve alta de 0,86%, vendido a R$ 2,22, e o risco-país subiu 2,41%, para 253 pontos. Apesar do nervosismo, o Banco Central voltou a comprar divisas em leilão no mercado à vista.
Os preços do petróleo no exterior encostaram em US$ 77 por causa da violência entre Israel e Líbano e da discussão internacional acerca do programa nuclear do Irã e dos testes de mísseis realizados pela Coréia do Norte.
A alta do combustível pode provocar um crescimento da inflação e conseqüente elevação dos juros e desaquecimento da economia global, daí a preocupação que causa.
As Bolsas asiáticas e européias tiveram baixa, a de Nova York recuou 1,51%, para 10.846,29 pontos, e a Nasdaq (que reúne ações de empresas de tecnologia) caiu 1,72%, para 2.054,11 pontos. A da Argentina desabou 3,37%, aos 1.644,03 pontos.
Os investidores em Wall Street também estão apreensivos quanto aos resultados corporativos do segundo trimestre, que começam a ser divulgados e devem dar uma indicação importante a respeito do nível de aquecimento da economia dos Estados Unidos --principal preocupação nas últimas semanas.
"A economia brasileira vai muito bem: inflação em baixa, expectativa de redução de juros, produção industrial crescendo. Porém as atenções devem se manter concentradas no que acontece lá fora", afirma Alex Agostini, economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating.
Investimento estrangeiro
O saldo de investimentos estrangeiros na Bovespa está negativo em R$ 51,881 milhões até o dia 10 de julho, diferença entre vendas de ações de R$ 3.197.848.028,00 e compras de R$ 3.145.966.912,00. No acumulado do ano, o saldo está negativo em R$ 602,017 milhões.
Em junho, a Bovespa registrou uma fuga recorde de investimentos estrangeiros com a migração de recursos de países emergentes para ativos de menor risco, como os treasuries (títulos do Tesouro norte-americano). O saldo ficou negativo em R$ 2,260 bilhões no mês passado, com vendas de ações de R$ 18,795 bilhões e compras de R$ 16,535 bilhões.
Paralelo e turismo
O dólar paralelo caiu 0,4%, para R$ 2,44, e o turismo teve alta de 0,43%, a R$ 2,31.
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O novo recorde dos preços do petróleo nesta quinta-feira e o aumento da tensão no Oriente Médio fizeram a Bovespa recuar 2,41%, para 35.354 pontos, com giro de R$ 1,425 bilhão. Foi sua segunda queda consecutiva. O dólar comercial teve alta de 0,86%, vendido a R$ 2,22, e o risco-país subiu 2,41%, para 253 pontos. Apesar do nervosismo, o Banco Central voltou a comprar divisas em leilão no mercado à vista.
Os preços do petróleo no exterior encostaram em US$ 77 por causa da violência entre Israel e Líbano e da discussão internacional acerca do programa nuclear do Irã e dos testes de mísseis realizados pela Coréia do Norte.
A alta do combustível pode provocar um crescimento da inflação e conseqüente elevação dos juros e desaquecimento da economia global, daí a preocupação que causa.
As Bolsas asiáticas e européias tiveram baixa, a de Nova York recuou 1,51%, para 10.846,29 pontos, e a Nasdaq (que reúne ações de empresas de tecnologia) caiu 1,72%, para 2.054,11 pontos. A da Argentina desabou 3,37%, aos 1.644,03 pontos.
Os investidores em Wall Street também estão apreensivos quanto aos resultados corporativos do segundo trimestre, que começam a ser divulgados e devem dar uma indicação importante a respeito do nível de aquecimento da economia dos Estados Unidos --principal preocupação nas últimas semanas.
"A economia brasileira vai muito bem: inflação em baixa, expectativa de redução de juros, produção industrial crescendo. Porém as atenções devem se manter concentradas no que acontece lá fora", afirma Alex Agostini, economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating.
Investimento estrangeiro
O saldo de investimentos estrangeiros na Bovespa está negativo em R$ 51,881 milhões até o dia 10 de julho, diferença entre vendas de ações de R$ 3.197.848.028,00 e compras de R$ 3.145.966.912,00. No acumulado do ano, o saldo está negativo em R$ 602,017 milhões.
Em junho, a Bovespa registrou uma fuga recorde de investimentos estrangeiros com a migração de recursos de países emergentes para ativos de menor risco, como os treasuries (títulos do Tesouro norte-americano). O saldo ficou negativo em R$ 2,260 bilhões no mês passado, com vendas de ações de R$ 18,795 bilhões e compras de R$ 16,535 bilhões.
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