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24/08/2006
-
11h21
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O ministro Luiz Marinho (Trabalho) reagiu com ironia à pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que mostrou hoje que o índice de desemprego em seis regiões metropolitanas brasileiras atingiu 10,7% da população ativa em julho, o maior índice em 15 meses.
"Não sei onde o IBGE encontrou esses números", afirmou o ministro no Palácio do Planalto, onde participa de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
Marinho lembrou que a pesquisa não cobre todo o terrritório nacional e que, por esse motivo, não representa a tendência da evolução do emprego no país, uma vez que a maior parte das novas vagas têm sido criadas no interior.
Ele disse que o IBGE é uma instituição de respeito, que tem competência para fazer a pesquisa, mas disse que o próprio instituto já discute formas de ampliar a área de coleta de dados da pesquisa com o objetivo de realizar um levantamento mais amplo.
Ele voltou a apresentar os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho), que mostram que nos sete primeiros meses deste ano foram criados 1,078 milhão de empregos formais.
O número é levemente inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (1,084 milhão de empregos), mas o ministro reafirmou que acredita que a geração de empregos deste ano poderá superar a de 2005 (1,253 milhão).
Ele também afirmou que os dados do IBGE "não são o fim do mundo" mesmo nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, onde o desemprego subiu de 10,4% em junho para 10,7% em julho. A pesquisa também mostrou que a renda caiu 0,7% no período.
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Luiz Marinho (Trabalho) reagiu com ironia à pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que mostrou hoje que o índice de desemprego em seis regiões metropolitanas brasileiras atingiu 10,7% da população ativa em julho, o maior índice em 15 meses.
"Não sei onde o IBGE encontrou esses números", afirmou o ministro no Palácio do Planalto, onde participa de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
Marinho lembrou que a pesquisa não cobre todo o terrritório nacional e que, por esse motivo, não representa a tendência da evolução do emprego no país, uma vez que a maior parte das novas vagas têm sido criadas no interior.
Ele disse que o IBGE é uma instituição de respeito, que tem competência para fazer a pesquisa, mas disse que o próprio instituto já discute formas de ampliar a área de coleta de dados da pesquisa com o objetivo de realizar um levantamento mais amplo.
Ele voltou a apresentar os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho), que mostram que nos sete primeiros meses deste ano foram criados 1,078 milhão de empregos formais.
O número é levemente inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (1,084 milhão de empregos), mas o ministro reafirmou que acredita que a geração de empregos deste ano poderá superar a de 2005 (1,253 milhão).
Ele também afirmou que os dados do IBGE "não são o fim do mundo" mesmo nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, onde o desemprego subiu de 10,4% em junho para 10,7% em julho. A pesquisa também mostrou que a renda caiu 0,7% no período.
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