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15/09/2006
-
10h01
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O rendimento real médio mensal dos trabalhadores subiu 4,6% entre 2004 e 2005, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2005, o rendimento médio do trabalhador foi de R$ 805.
Apesar da boa evolução dos rendimentos --o primeiro crescimento desde 1996-- o estudo mostra que o país ainda caminha de forma lenta rumo a uma distribuição da renda mais justa.
O coeficiente de Gini, parâmetro internacionalmente usado para medir a concentração de renda, manteve a trajetória gradual de queda e passou de 0,547 para 0,544.
O coeficiente de Gini varia de zero a 1,00. Zero significaria, hipoteticamente, que todos os indivíduos teriam a mesma renda e 1,00, mostraria que apenas um indivíduo teria toda a renda de uma sociedade.
Em termos regionais, esse índice mostrou que o grau de concentração de renda é maior nas regiões Nordeste (0,557) e Centro-Oeste (0,551). Nas demais regiões, o índice ficou em 0,490 na região Norte e 0,507 na Sul e 0,526 na Sudeste.
Em 2005, do total de rendimentos de trabalho, 10% dos ocupados com as maiores remunerações detiveram 44,7% enquanto os 10% com os menores rendimentos ficaram com 1,1%.
Em todas as regiões, o rendimento médio mensal de trabalho teve aumento real de 2004 e 2005. Na região Norte, porém, esse aumento foi bastante inferior (1,7%). Os maiores incrementos foram registrados na região Sudeste e Centro-Oeste.
No total das pessoas ocupadas, 30,5% ganhavam até um salário mínimo de rendimento de trabalho em 2005. Na região Nordeste, esse indicador atingiu a maior taxa e chegou a 48,5%.
Segundo o IBGE, o aumento da renda constatado em 2005 tem relação com níveis mais baixos de inflação e do aumento real de 9,9% no salário mínimo.
Além disso, embora a remuneração média real das pessoas tenha apresentado ganho real em relação à do ano anterior, ela ainda manteve perda real de 15,1% em relação aos rendimentos de 1996 (R$ 948).
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O rendimento real médio mensal dos trabalhadores subiu 4,6% entre 2004 e 2005, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2005, o rendimento médio do trabalhador foi de R$ 805.
Apesar da boa evolução dos rendimentos --o primeiro crescimento desde 1996-- o estudo mostra que o país ainda caminha de forma lenta rumo a uma distribuição da renda mais justa.
O coeficiente de Gini, parâmetro internacionalmente usado para medir a concentração de renda, manteve a trajetória gradual de queda e passou de 0,547 para 0,544.
O coeficiente de Gini varia de zero a 1,00. Zero significaria, hipoteticamente, que todos os indivíduos teriam a mesma renda e 1,00, mostraria que apenas um indivíduo teria toda a renda de uma sociedade.
Em termos regionais, esse índice mostrou que o grau de concentração de renda é maior nas regiões Nordeste (0,557) e Centro-Oeste (0,551). Nas demais regiões, o índice ficou em 0,490 na região Norte e 0,507 na Sul e 0,526 na Sudeste.
Em 2005, do total de rendimentos de trabalho, 10% dos ocupados com as maiores remunerações detiveram 44,7% enquanto os 10% com os menores rendimentos ficaram com 1,1%.
Em todas as regiões, o rendimento médio mensal de trabalho teve aumento real de 2004 e 2005. Na região Norte, porém, esse aumento foi bastante inferior (1,7%). Os maiores incrementos foram registrados na região Sudeste e Centro-Oeste.
No total das pessoas ocupadas, 30,5% ganhavam até um salário mínimo de rendimento de trabalho em 2005. Na região Nordeste, esse indicador atingiu a maior taxa e chegou a 48,5%.
Segundo o IBGE, o aumento da renda constatado em 2005 tem relação com níveis mais baixos de inflação e do aumento real de 9,9% no salário mínimo.
Além disso, embora a remuneração média real das pessoas tenha apresentado ganho real em relação à do ano anterior, ela ainda manteve perda real de 15,1% em relação aos rendimentos de 1996 (R$ 948).
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