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09/10/2006
-
12h06
DENYSE GODOY
da Folha Online
Na contramão de Wall Street, a Bovespa tenta subir.
Às 11h, ela, que já chegou ao patamar máximo de 38.115 pontos na primeira hora de negócios desta segunda-feira, avançava 0,33%, para 38.067 pontos, enquanto a Bolsa de Nova York tinha baixa de 0,14%, aos 11.833,56 pontos, e a Nasdaq (que reúne ações de empresas de tecnologia) caía 0,1%, aos 2.297,62 pontos.
Não está prevista, hoje, a divulgação de indicadores econômicos importantes que pudessem mexer com o humor dos investidores.
O que deixa o mercado americano apreensivo é o teste nuclear que a Coréia do Norte anunciou ter realizado. A operação, um "sucesso" segundo a agência oficial de notícias norte-coreana, foi amplamente condenada pela comunidade internacional, que teme a instabilidade política na região.
A elevação dos preços do petróleo também contribui para o mau humor. O barril era negociado em Nova York a US$ 60,43, com alta de 1,12%, devido à possibilidade de diminuição da produção da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Para operadores, a semana deve ser tranqüila no mercado financeiro, até por conta do feriado aqui na quinta-feira, dia de Nossa Senhora Aparecida.
Na quarta-feira, dia 11, sai a ata da última reunião do comitê de política monetária do Fed (Federal Reserve, banco central americano), na qual se decidiu manter a taxa básica de juros da economia em 5,25% ao ano. O Livro Bege --documento com análises econômicas elaboradas pelas 12 divisões regionais do Fed-- sai no dia seguinte.
A grande discussão do momento é sobre a velocidade da desaceleração da maior potência mundial --têm crescido as apostas de que o pouso será suave. Para alimentar o debate, todos os indicadores econômicos são acompanhados com atenção.
Na agenda interna, não há destaques.
Hoje já foi divulgado o relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. Os analistas consultados aumentaram de 2,98% para 3,01% sua expectativa de inflação para este ano e reduziram de 4,3% para 4,2% a projeção para 2007. A previsão para o crescimento da economia passou de 3,09% para 3,01%.
Câmbio
Acompanhando o risco-país, o dólar comercial recuava 0,27%, vendido a R$ 2,158. O risco tinha queda de 0,44%, aos 223 pontos.
Espera-se que a moeda norte-americana continue oscilando entre R$ 2,15 e R$ 2,20 no curto prazo.
O fluxo de entrada de recursos no mercado se mantém alto: o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que a balança comercial teve superávit de US$ 1,129 bilhão na primeira semana deste mês.
O paralelo ficava estável a R$ 2,35 e o turismo se mantinha em R$ 2,26.
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Não está prevista, hoje, a divulgação de indicadores econômicos importantes que pudessem mexer com o humor dos investidores.
O que deixa o mercado americano apreensivo é o teste nuclear que a Coréia do Norte anunciou ter realizado. A operação, um "sucesso" segundo a agência oficial de notícias norte-coreana, foi amplamente condenada pela comunidade internacional, que teme a instabilidade política na região.
A elevação dos preços do petróleo também contribui para o mau humor. O barril era negociado em Nova York a US$ 60,43, com alta de 1,12%, devido à possibilidade de diminuição da produção da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Para operadores, a semana deve ser tranqüila no mercado financeiro, até por conta do feriado aqui na quinta-feira, dia de Nossa Senhora Aparecida.
Na quarta-feira, dia 11, sai a ata da última reunião do comitê de política monetária do Fed (Federal Reserve, banco central americano), na qual se decidiu manter a taxa básica de juros da economia em 5,25% ao ano. O Livro Bege --documento com análises econômicas elaboradas pelas 12 divisões regionais do Fed-- sai no dia seguinte.
A grande discussão do momento é sobre a velocidade da desaceleração da maior potência mundial --têm crescido as apostas de que o pouso será suave. Para alimentar o debate, todos os indicadores econômicos são acompanhados com atenção.
Na agenda interna, não há destaques.
Hoje já foi divulgado o relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. Os analistas consultados aumentaram de 2,98% para 3,01% sua expectativa de inflação para este ano e reduziram de 4,3% para 4,2% a projeção para 2007. A previsão para o crescimento da economia passou de 3,09% para 3,01%.
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Acompanhando o risco-país, o dólar comercial recuava 0,27%, vendido a R$ 2,158. O risco tinha queda de 0,44%, aos 223 pontos.
Espera-se que a moeda norte-americana continue oscilando entre R$ 2,15 e R$ 2,20 no curto prazo.
O fluxo de entrada de recursos no mercado se mantém alto: o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que a balança comercial teve superávit de US$ 1,129 bilhão na primeira semana deste mês.
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