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16/10/2006
-
11h11
DENYSE GODOY
da Folha Online
Os investidores no mercado financeiro brasileiro começam a semana cautelosos, de olho na agenda repleta de eventos e indicadores econômicos importantes.
A Bovespa apresenta volatilidade na primeira hora de negócios desta segunda-feira: abriu praticamente estável, caiu até os 38.756 pontos, depois subiu até 38.940 pontos e às 10h35 recuava 0,14%, para 38.796 pontos.
A Bolsa de Nova York avançava 0,02%, para 11.962,51 pontos, e a Nasdaq (que reúne ações de empresas de tecnologia) tinha alta de 0,16%, aos 2.361,20 pontos.
O dólar comercial tinha queda de 0,09%, vendido a R$ 2,136, na contramão do risco-país, que subia 0,47%, para 211 pontos. Para os operadores de câmbio, as cotações devem oscilar entre R$ 2,15 e R$ 2,20 no curto prazo.
Amanhã e na quarta-feira, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decide os rumos da taxa Selic. De acordo com o relatório Focus, elaborado semanalmente pelo BC e divulgado nesta manhã, os analistas de mercado esperam uma redução de 0,5 ponto percentual nos juros --de 14,25% para 13,75%. Até o final do ano, ainda haverá um encontro da autoridade monetária, e a expectativa é de mais um corte de 0,25 ponto percentual.
A previsão de baixo crescimento da economia do país neste ano --pelo Focus, é de 3%, enquanto a do governo é de 4%, e a do BC, de 3,5%-- e a inflação sob controle poderiam sustentar diminuições ainda maiores.
Nos Estados Unidos, os índices de inflação se destacam. Amanhã sai o PPI (Índice de Preços ao Produtor) de setembro. Em agosto, ele ficou em 0,1%, e a projeção dos economistas é de que ele aponte queda de 0,6% dos preços no mês passado. Nesse mesmo dia também serão divulgados a produção industrial e utilização da capacidade instalada de setembro.
O CPI (Índice de Preços ao Consumidor) também referente ao mês passado sai na quarta-feira --a leitura anterior foi de 0,2% e a previsão para setembro é de baixa de 0,3% dos preços.
O Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) afirmou, na ata da última reunião do seu comitê de política monetária, que foi divulgada na semana passada, ainda estar preocupado com a inflação. Por isso, os indicadores merecem a maior atenção do mercado --as apostas de que a sua taxa básica de juros, atualmente em 5,25% ao ano, poderia vir a ser cortada logo no começo de 2007 perderam um pouco a força.
Ainda hoje, o presidente do Fed, Ben Bernanke, fará um discurso e pode dar pistas sobre os próximos passos da instituição.
Política
"A campanha eleitoral tende a se tornar mais agressiva no segundo turno, o que pode provocar preocupações com relação à força política do futuro governo, seja qual for o vencedor da disputa presidencial", diz a corretora Fator em relatório distribuído a clientes.
Enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parte para o corpo-a-corpo com o eleitorado, Geraldo Alckmin (PSDB) prefere concentrar esforços nos programas de TV e rádio.
Os testes nucleares realizados pela Coréia do Norte também são um foco de tensão.
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou no sábado uma resolução punirá a Coréia do Norte pelo teste anunciado na segunda-feira passada. O documento exige que o país elimine seu arsenal nuclear, mas não prevê a utilização de força militar.
A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, e representantes do Japão e da Coréia do Sul devem se reunir na próxima quinta-feira em Seul para discutir a crise.
Paralelo e turismo
O dólar paralelo ficava estável a R$ 2,35 e o turismo caía 0,44%, a R$ 2,23.
Estrangeiros
O saldo de investimentos estrangeiros na Bovespa está positivo em R$ 516,530 milhões em outubro até o dia 10 --as compras de ações somaram R$ 6,061 bilhões e as vendas, R$ 5,545 bilhões. No acumulado do ano, o saldo ainda está negativo em R$ 1,706 bilhão.
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Vale volta a ampliar prazo para aquisição de mineradora canadense
Especial
Acompanhe a cotação do dólar durante o dia
Leia o que já foi publicado sobre a cotação do dólar
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Com investidores cautelosos, Bovespa cai e dólar recua
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da Folha Online
Os investidores no mercado financeiro brasileiro começam a semana cautelosos, de olho na agenda repleta de eventos e indicadores econômicos importantes.
A Bovespa apresenta volatilidade na primeira hora de negócios desta segunda-feira: abriu praticamente estável, caiu até os 38.756 pontos, depois subiu até 38.940 pontos e às 10h35 recuava 0,14%, para 38.796 pontos.
A Bolsa de Nova York avançava 0,02%, para 11.962,51 pontos, e a Nasdaq (que reúne ações de empresas de tecnologia) tinha alta de 0,16%, aos 2.361,20 pontos.
O dólar comercial tinha queda de 0,09%, vendido a R$ 2,136, na contramão do risco-país, que subia 0,47%, para 211 pontos. Para os operadores de câmbio, as cotações devem oscilar entre R$ 2,15 e R$ 2,20 no curto prazo.
Amanhã e na quarta-feira, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decide os rumos da taxa Selic. De acordo com o relatório Focus, elaborado semanalmente pelo BC e divulgado nesta manhã, os analistas de mercado esperam uma redução de 0,5 ponto percentual nos juros --de 14,25% para 13,75%. Até o final do ano, ainda haverá um encontro da autoridade monetária, e a expectativa é de mais um corte de 0,25 ponto percentual.
A previsão de baixo crescimento da economia do país neste ano --pelo Focus, é de 3%, enquanto a do governo é de 4%, e a do BC, de 3,5%-- e a inflação sob controle poderiam sustentar diminuições ainda maiores.
Nos Estados Unidos, os índices de inflação se destacam. Amanhã sai o PPI (Índice de Preços ao Produtor) de setembro. Em agosto, ele ficou em 0,1%, e a projeção dos economistas é de que ele aponte queda de 0,6% dos preços no mês passado. Nesse mesmo dia também serão divulgados a produção industrial e utilização da capacidade instalada de setembro.
O CPI (Índice de Preços ao Consumidor) também referente ao mês passado sai na quarta-feira --a leitura anterior foi de 0,2% e a previsão para setembro é de baixa de 0,3% dos preços.
O Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) afirmou, na ata da última reunião do seu comitê de política monetária, que foi divulgada na semana passada, ainda estar preocupado com a inflação. Por isso, os indicadores merecem a maior atenção do mercado --as apostas de que a sua taxa básica de juros, atualmente em 5,25% ao ano, poderia vir a ser cortada logo no começo de 2007 perderam um pouco a força.
Ainda hoje, o presidente do Fed, Ben Bernanke, fará um discurso e pode dar pistas sobre os próximos passos da instituição.
Política
"A campanha eleitoral tende a se tornar mais agressiva no segundo turno, o que pode provocar preocupações com relação à força política do futuro governo, seja qual for o vencedor da disputa presidencial", diz a corretora Fator em relatório distribuído a clientes.
Enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parte para o corpo-a-corpo com o eleitorado, Geraldo Alckmin (PSDB) prefere concentrar esforços nos programas de TV e rádio.
Os testes nucleares realizados pela Coréia do Norte também são um foco de tensão.
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou no sábado uma resolução punirá a Coréia do Norte pelo teste anunciado na segunda-feira passada. O documento exige que o país elimine seu arsenal nuclear, mas não prevê a utilização de força militar.
A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, e representantes do Japão e da Coréia do Sul devem se reunir na próxima quinta-feira em Seul para discutir a crise.
Paralelo e turismo
O dólar paralelo ficava estável a R$ 2,35 e o turismo caía 0,44%, a R$ 2,23.
Estrangeiros
O saldo de investimentos estrangeiros na Bovespa está positivo em R$ 516,530 milhões em outubro até o dia 10 --as compras de ações somaram R$ 6,061 bilhões e as vendas, R$ 5,545 bilhões. No acumulado do ano, o saldo ainda está negativo em R$ 1,706 bilhão.
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