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30/10/2006
-
13h59
da Folha Online
A economia dos EUA é resistente o suficiente para suportar novas altas de juros, caso o Federal Reserve (Fed, o BC americano) tenha de agir para conter a "persistente" alta da inflação, disse o presidente do Fed de Richmond (uma das 12 divisões do BC americano), Jeffrey Lacker.
"A economia está resistente o suficiente neste momento para suportar mais apertos", mesmo com o esfriamento no mercado imobiliário do país, disse.
Lacker, que foi único dos membros do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês) a votar a favor de uma alta dos juros nas últimas três reuniões (nas quais a taxa foi mantida em 5,25% ao ano), disse que a perspectiva de inflação é "desconfortável".
"Quanto mais a inflação permanecer alta, mais ela se tornará difícil de reduzir", acrescentou.
Lacker disse que se o Fed permitir que a inflação fique acima do permitido por muito tempo, as expectativas podem convergir para uma taxa mais elevada. "Esse risco foi o que me levou, nas últimas reuniões do Fomc, a votar por estratégias destinadas a trazer a inflação para baixo mais rapidamente."
Os indicadores de preços nos EUA referentes a setembro mostraram deflação --de 1,3% no índice de preços no atacado e de 0,5% no de preços ao consumidor--, mas os núcleos (que excluem os preços de alimentos e energia) tiveram alta --de 0,6% (maior desde janeiro de 2005) e de 0,2% respectivamente.
As altas nos núcleos mostraram que os preços da energia deixaram de ser o principal obstáculo ao controle de preços e que as pressões inflacionárias passaram a vir de ouras categorias de produtos.
O desaquecimento no mercado imobiliário, segundo Lacker, não deve resultar em um "colapso catastrófico".
Com agências internacionais
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A economia dos EUA é resistente o suficiente para suportar novas altas de juros, caso o Federal Reserve (Fed, o BC americano) tenha de agir para conter a "persistente" alta da inflação, disse o presidente do Fed de Richmond (uma das 12 divisões do BC americano), Jeffrey Lacker.
"A economia está resistente o suficiente neste momento para suportar mais apertos", mesmo com o esfriamento no mercado imobiliário do país, disse.
Lacker, que foi único dos membros do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês) a votar a favor de uma alta dos juros nas últimas três reuniões (nas quais a taxa foi mantida em 5,25% ao ano), disse que a perspectiva de inflação é "desconfortável".
"Quanto mais a inflação permanecer alta, mais ela se tornará difícil de reduzir", acrescentou.
Lacker disse que se o Fed permitir que a inflação fique acima do permitido por muito tempo, as expectativas podem convergir para uma taxa mais elevada. "Esse risco foi o que me levou, nas últimas reuniões do Fomc, a votar por estratégias destinadas a trazer a inflação para baixo mais rapidamente."
Os indicadores de preços nos EUA referentes a setembro mostraram deflação --de 1,3% no índice de preços no atacado e de 0,5% no de preços ao consumidor--, mas os núcleos (que excluem os preços de alimentos e energia) tiveram alta --de 0,6% (maior desde janeiro de 2005) e de 0,2% respectivamente.
As altas nos núcleos mostraram que os preços da energia deixaram de ser o principal obstáculo ao controle de preços e que as pressões inflacionárias passaram a vir de ouras categorias de produtos.
O desaquecimento no mercado imobiliário, segundo Lacker, não deve resultar em um "colapso catastrófico".
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