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24/11/2006
-
13h49
KAREN CAMACHO
da Folha Online
A Daspu, marca criada pelas prostitutas da ONG Davida, se prepara para lançar uma coleção de lingerie em Paris, na França. Antes, as peças femininas serão lançadas no Rio, em parceria com a ONG Moda Fusion, em janeiro de 2007.
A ONG Davida informou que a Galeria Lafayette, de Paris, já manifestou interesse pelas peças brasileiras, especialmente por lingeries. Com o lançamento da coleção, a marca brasileira vai poder expor na galeria e exportar para a Europa.
O objetivo é ampliar a oferta de produtos produzidos pela ONG. A Daspu já vendeu mais de 20 mil peças, principalmente camisetas, e tem em São Paulo o seu maior mercado. A marca já expôs outras peças na capital francesa.
Atualmente, além da loja na sede da ONG, no Rio, a Daspu vende seus produtos na Bienal de São Paulo, até 17 de dezembro, em outros dois pontos da capital paulista e em lojas em Niterói (RJ) e Salvador (BA).
A Daspu foi formada por prostitutas da ONG Davida, do Rio de Janeiro, no final de 2005. A grife se tornou conhecida ao entrar numa polêmica com a Daslu, o maior centro de luxo do país --envolvida recentemente em escândalo fiscal.
No embate com a butique de luxo, era exigido que a Daspu mudasse de nome. Segundo a Daslu, havia "deboche, visando denegrir a imagem da loja". Após a polêmica, os advogados da Daslu decidiram não ir à Justiça, e a grife manteve a marca.
Os desfiles da Daspu também foram comentados pela mídia por suas modelos serem, na maioria das vezes, as próprias prostitutas que compõem a ONG Davida.
Coordenadora da Davida, a escritora e prostituta aposentada Gabriela Leite responde atualmente pela Daspu. Gabriela fundou a ONG em 1992 como forma de organizar as prostitutas contra o preconceito e na luta por bandeiras da categoria, como a prevenção à Aids e a doenças sexualmente transmissíveis, além do reconhecimento da prostituição como profissão legal.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Daspu
Daspu se prepara para exportar lingerie para a França
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da Folha Online
A Daspu, marca criada pelas prostitutas da ONG Davida, se prepara para lançar uma coleção de lingerie em Paris, na França. Antes, as peças femininas serão lançadas no Rio, em parceria com a ONG Moda Fusion, em janeiro de 2007.
A ONG Davida informou que a Galeria Lafayette, de Paris, já manifestou interesse pelas peças brasileiras, especialmente por lingeries. Com o lançamento da coleção, a marca brasileira vai poder expor na galeria e exportar para a Europa.
O objetivo é ampliar a oferta de produtos produzidos pela ONG. A Daspu já vendeu mais de 20 mil peças, principalmente camisetas, e tem em São Paulo o seu maior mercado. A marca já expôs outras peças na capital francesa.
Atualmente, além da loja na sede da ONG, no Rio, a Daspu vende seus produtos na Bienal de São Paulo, até 17 de dezembro, em outros dois pontos da capital paulista e em lojas em Niterói (RJ) e Salvador (BA).
A Daspu foi formada por prostitutas da ONG Davida, do Rio de Janeiro, no final de 2005. A grife se tornou conhecida ao entrar numa polêmica com a Daslu, o maior centro de luxo do país --envolvida recentemente em escândalo fiscal.
No embate com a butique de luxo, era exigido que a Daspu mudasse de nome. Segundo a Daslu, havia "deboche, visando denegrir a imagem da loja". Após a polêmica, os advogados da Daslu decidiram não ir à Justiça, e a grife manteve a marca.
Os desfiles da Daspu também foram comentados pela mídia por suas modelos serem, na maioria das vezes, as próprias prostitutas que compõem a ONG Davida.
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