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20/12/2006
-
10h48
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O rendimento do trabalhador brasileiro amargou uma queda de 12,7% entre 1995 e 2005, segundo a Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2005, no entanto, o rendimento apresentou uma recuperação e cresceu 4,6% frente a 2004.
Com relação ao rendimento-hora, houve uma queda em todos os níveis de escolaridade em dez anos. O recuo foi maior entre pessoas com ensino médio.
A pesquisa mostra que houve uma diminuição das desigualdades no mercado de trabalho graças à diminuição nos rendimentos dos mais ricos. Em 95, o rendimento dos 10% mais ricos era 21,2 vezes maior que o rendimento dos 40% mais pobres, considerando os ocupados. Em 2005, essa relação passou para 15,8 vezes.
A pesquisa revela também que o mercado de trabalho se formalizou em dez anos. O emprego com carteira de trabalho subiu entre 1995 e 2005 em 3,2 pontos percentuais. Além disso, nesse período, houve redução de 3,6 pontos percentuais no trabalho não-remunerado. O rendimento médio dos empregados sem carteira sofreu um aumento de 5,1% e chegou a R$ 490,20 em 2005.
A população ocupada que contribui para a Previdência aumentou em quatro pontos percentuais no período. No entanto, o mercado de trabalho brasileiro ainda permanece com alto grau de informalidade. O percentual dos que contribuem para a Previdência ainda não chega a 50% dos ocupados.
Mulher no trabalho
A participação feminina no mercado de trabalho cresceu em 6,2 pontos percentuais entre 1995 e 2005. Por região, os maiores aumentos ocorreram nos Estados de Amapá, Piauí, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Mato Grosso.
No entanto, entre 1995 e 2005, o desemprego feminino também se intensificou. Em 1995, a diferença entre as taxas de desocupação masculina e feminina era de dois pontos percentuais. Em 2005, essa diferença subiu para cinco pontos percentuais.
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O rendimento do trabalhador brasileiro amargou uma queda de 12,7% entre 1995 e 2005, segundo a Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2005, no entanto, o rendimento apresentou uma recuperação e cresceu 4,6% frente a 2004.
Com relação ao rendimento-hora, houve uma queda em todos os níveis de escolaridade em dez anos. O recuo foi maior entre pessoas com ensino médio.
A pesquisa mostra que houve uma diminuição das desigualdades no mercado de trabalho graças à diminuição nos rendimentos dos mais ricos. Em 95, o rendimento dos 10% mais ricos era 21,2 vezes maior que o rendimento dos 40% mais pobres, considerando os ocupados. Em 2005, essa relação passou para 15,8 vezes.
A pesquisa revela também que o mercado de trabalho se formalizou em dez anos. O emprego com carteira de trabalho subiu entre 1995 e 2005 em 3,2 pontos percentuais. Além disso, nesse período, houve redução de 3,6 pontos percentuais no trabalho não-remunerado. O rendimento médio dos empregados sem carteira sofreu um aumento de 5,1% e chegou a R$ 490,20 em 2005.
A população ocupada que contribui para a Previdência aumentou em quatro pontos percentuais no período. No entanto, o mercado de trabalho brasileiro ainda permanece com alto grau de informalidade. O percentual dos que contribuem para a Previdência ainda não chega a 50% dos ocupados.
Mulher no trabalho
A participação feminina no mercado de trabalho cresceu em 6,2 pontos percentuais entre 1995 e 2005. Por região, os maiores aumentos ocorreram nos Estados de Amapá, Piauí, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Mato Grosso.
No entanto, entre 1995 e 2005, o desemprego feminino também se intensificou. Em 1995, a diferença entre as taxas de desocupação masculina e feminina era de dois pontos percentuais. Em 2005, essa diferença subiu para cinco pontos percentuais.
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