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09/01/2007
-
16h49
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou hoje que a possível estatização dos setores de telecomunicações e energia na Venezuela não altera a intenção da estatal de dicustir investimentos no país.
Se concretizar todos os investimentos que planeja fazer no país vizinho, a Petrobras terá de investir mais de US$ 10 bilhoes em parceria com a PDVSA (a estatal venezuelana de petróleo).
Ontem o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que nacionalizará os setores de energia e telecomunicações da Venezuela e ampliará as estatizações.
Gabrielli, que não se comprometeu com um valor de investimentos a serem realizados, disse que "não há surpresa" no anúncio do governo venezuelano, que há muito tempo diz que planeja aumentar a participação do Estado nas riquezas do país.
"Acreditamos que isso não altera em nada nossas discussões sobre os projetos na Venezuela", afirmou ele hoje, após se reunir com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
"Não há petróleo em lugar calmo no mundo. Se você for investir no Iraque, Irã, China, Líbia, Nigéria, em qualquer país do mundo tem problemas", disse.
Ao minimizar a decisão de Chávez, ele também disso que a legislação venezuelana é "bastante clara e não oferece riscos".
A Petrobras atua no norte da Venezuela por meio da Petrobras Energia. A estatal brasileira é sócia da venezuelana PDVSA em empresas mistas, onde tem 40% de participação --o resto é da PDVSA.
No país vizinho, produz óleo e gás, vendidos para a PDVSA. Também tem blocos de produção e exploração na faixa do rio Orinoco, no campo de Carabobo 1 e Carabobo 2.
As duas empresas ainda dividem o investimento na refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, com participação de 50% cada uma. A refinaria terá capacidade de refino de 200 mil barris por dia, não está pronta e sua pedra fundamental foi lançada em dezembro de 2005.
As duas empresas têm também acordos para etanol e negociam o desenvolvimento de cinco campos maduros na Venezuela.
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O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou hoje que a possível estatização dos setores de telecomunicações e energia na Venezuela não altera a intenção da estatal de dicustir investimentos no país.
Se concretizar todos os investimentos que planeja fazer no país vizinho, a Petrobras terá de investir mais de US$ 10 bilhoes em parceria com a PDVSA (a estatal venezuelana de petróleo).
Ontem o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que nacionalizará os setores de energia e telecomunicações da Venezuela e ampliará as estatizações.
Gabrielli, que não se comprometeu com um valor de investimentos a serem realizados, disse que "não há surpresa" no anúncio do governo venezuelano, que há muito tempo diz que planeja aumentar a participação do Estado nas riquezas do país.
"Acreditamos que isso não altera em nada nossas discussões sobre os projetos na Venezuela", afirmou ele hoje, após se reunir com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
"Não há petróleo em lugar calmo no mundo. Se você for investir no Iraque, Irã, China, Líbia, Nigéria, em qualquer país do mundo tem problemas", disse.
Ao minimizar a decisão de Chávez, ele também disso que a legislação venezuelana é "bastante clara e não oferece riscos".
A Petrobras atua no norte da Venezuela por meio da Petrobras Energia. A estatal brasileira é sócia da venezuelana PDVSA em empresas mistas, onde tem 40% de participação --o resto é da PDVSA.
No país vizinho, produz óleo e gás, vendidos para a PDVSA. Também tem blocos de produção e exploração na faixa do rio Orinoco, no campo de Carabobo 1 e Carabobo 2.
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