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10/01/2007
-
12h17
da Folha Online
O vice-presidente da Venezuela, Jorge Rodríguez, minimizou nesta quarta-feira a queda de quase 19% ocorrida ontem na Bolsa de Valores de Caracas, após o anúncio de estatizações e do fim da autonomia do banco central do país, feito na segunda-feira pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez.
"Não houve nenhum desabamento de nada", disse Rodríguez, durante a cerimônia de posse de Chávez para o novo mandato, para o qual foi eleito em dezembro.
O vice-presidente disse, segundo a rede de TV Globovisión, que a Bolsa e a economia venezuelana "estão mais sólidas que nunca, as reservas estão mais fortes do que nunca, de modo que não está acontecendo nada".
A Bolsa de Valores de Caracas desabou ontem, fechando com uma perda de 18,66%, chegando aos 50.438,71 pontos. O principal fator para a queda foi a desconfiança entre os investidores, provocada pelo discurso feito por Chávez durante a posse do novo gabinete de governo do país, na segunda-feira.
Chávez anunciou a estatização das empresas de telecomunicações e elétricas, e defendeu uma reforma constitucional para implantar na Venezuela o "socialismo do século 21", além de afirmar que planeja aumentar o controle estatal sobre projetos petrolíferos.
Chávez citou apenas a Companhia Nacional Teléfonos de Venezuela (CanTV), principal companhia de telefonia --privatizada em 1991-- e maior empresa de capital aberto do país, entre as que poderão ser estatizadas. As ações da empresa negociadas na Bolsa de Valores de Nova York chegaram a perder cerca de 30%.
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Vice-presidente da Venezuela minimiza queda de quase 19% na Bolsa de Caracas
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O vice-presidente da Venezuela, Jorge Rodríguez, minimizou nesta quarta-feira a queda de quase 19% ocorrida ontem na Bolsa de Valores de Caracas, após o anúncio de estatizações e do fim da autonomia do banco central do país, feito na segunda-feira pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez.
"Não houve nenhum desabamento de nada", disse Rodríguez, durante a cerimônia de posse de Chávez para o novo mandato, para o qual foi eleito em dezembro.
O vice-presidente disse, segundo a rede de TV Globovisión, que a Bolsa e a economia venezuelana "estão mais sólidas que nunca, as reservas estão mais fortes do que nunca, de modo que não está acontecendo nada".
A Bolsa de Valores de Caracas desabou ontem, fechando com uma perda de 18,66%, chegando aos 50.438,71 pontos. O principal fator para a queda foi a desconfiança entre os investidores, provocada pelo discurso feito por Chávez durante a posse do novo gabinete de governo do país, na segunda-feira.
Chávez anunciou a estatização das empresas de telecomunicações e elétricas, e defendeu uma reforma constitucional para implantar na Venezuela o "socialismo do século 21", além de afirmar que planeja aumentar o controle estatal sobre projetos petrolíferos.
Chávez citou apenas a Companhia Nacional Teléfonos de Venezuela (CanTV), principal companhia de telefonia --privatizada em 1991-- e maior empresa de capital aberto do país, entre as que poderão ser estatizadas. As ações da empresa negociadas na Bolsa de Valores de Nova York chegaram a perder cerca de 30%.
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