Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
14/02/2007 - 09h14

Preço do gás boliviano para Cuiabá será quadruplicado

Publicidade

FABIANO MAISONNAVE
da Folha de S.Paulo

Evo Morales não conseguiu arrancar do governo brasileiro o seu principal objetivo, um aumento do preço do gás vendido à Petrobras. Mas a pressão dos últimos dias rendeu o compromisso de reajustar em 300% o valor do gás exportado a Cuiabá por um ramal independente da estatal brasileira. O aumento deverá ser absorvido pelos cofres públicos.

A Folha apurou que o acordo deve ser anunciado hoje, durante a visita do presidente boliviano a Brasília. Prevê que a Pantanal Energia, que opera em Cuiabá a termelétrica Governador Mário Covas, passe a pagar pelo gás boliviano o mesmo valor comercializado à Petrobras. Ou seja, de US$ 1 por milhão de BTU --valor bastante abaixo do mercado-- para cerca de US$ 4,3.

O volume destinado a Cuiabá é bem menor, cerca de 2,8 milhões de metros cúbicos diários, quase todo destinado à termelétrica. Já o gasoduto Brasil-Bolívia transporta em média 26 milhões de metros cúbicos/dia.

Mas o reajuste do preço não deve ser imediato. A energia produzida pela usina termelétrica é revendida a Furnas, uma empresa pública. Por isso, segundo fontes diplomáticas, o aumento dependerá de uma revisão subordinada à aprovação do Congresso.

Em entrevista à agência Reuters na semana passada, o diretor-presidente da Pantanal Energia, Carlos Baldi, disse que qualquer aumento 'teria que ter repasse para Furnas ou ao governo brasileiro'. A reportagem da Folha procurou Baldi ontem, mas ele não foi localizado.

Leia mais
  • Brasil oferecerá pacote de ajuda a Morales em reunião com Lula
  • Mulher tira a roupa em agência da Previdência em Santo André
  • Para Estados, Exército deve "combater" febre aftosa
  • Lucro do Unibanco cai para R$ 1,750 bi com aquisições
  • Ministro confirma corte de R$ 16,5 bi do Orçamento

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o gás boliviano
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página