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15/02/2007
-
00h11
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online em Brasília
O acordo fechado hoje com a Bolívia para o reajuste do preço do gás natural fornecido para a usina Termocuiabá vai pesar no bolso de aproximadamente 95% dos consumidores de energia no Brasil.
Segundo estimativa preliminar do Ministério de Minas e Energia, a elevação do preço do gás boliviano utilizado pela usina de US$ 1,19 por milhão de BTU (unidade de medida térmica) para US$ 4,20 poderá provocar um reajuste de até 0,2% nas contas de luz, o que será repassado na época do reajuste anual de cada distribuidora.
Isso porque o reajuste do preço do gás natural deverá ser repassado para os contratos de fornecimento de energia entre a usina termelétrica e a estatal Furnas Centrais Elétricas, que, por sua vez vende energia para diversas distribuidoras.
Como o acordo fez parte de uma negociação bilateral, assim que receber a nova conta do gás boliviano, a termelétrica irá apresentá-la a Furnas, que deverá rateá-la entre as distribuidoras com as quais têm contratos de fornecimento.
Para que esse reajuste chegue ao consumidor final, no entanto, o assunto terá que ser submetido ainda à apreciação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), mas terá como justificativa a força de um acordo internacional.
O reajuste do gás natural para a termelétrica fez parte das negociações entre os governos brasileiro e boliviano durante visita oficial do presidente Evo Morales ao Brasil nesta quarta-feira.
Na tarde de hoje, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, chegou a dizer que o preço pago pela termelétrica brasileira era "totalmente desatualizado e injusto".
Apesar de se tratar de uma negociação envolvendo uma empresa privada no Brasil, a explicação para a participação do governo estava na garantia de que o impacto do reajuste de preços do insumo para o empreendimento seria passado adiante.
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O acordo fechado hoje com a Bolívia para o reajuste do preço do gás natural fornecido para a usina Termocuiabá vai pesar no bolso de aproximadamente 95% dos consumidores de energia no Brasil.
Segundo estimativa preliminar do Ministério de Minas e Energia, a elevação do preço do gás boliviano utilizado pela usina de US$ 1,19 por milhão de BTU (unidade de medida térmica) para US$ 4,20 poderá provocar um reajuste de até 0,2% nas contas de luz, o que será repassado na época do reajuste anual de cada distribuidora.
Isso porque o reajuste do preço do gás natural deverá ser repassado para os contratos de fornecimento de energia entre a usina termelétrica e a estatal Furnas Centrais Elétricas, que, por sua vez vende energia para diversas distribuidoras.
Como o acordo fez parte de uma negociação bilateral, assim que receber a nova conta do gás boliviano, a termelétrica irá apresentá-la a Furnas, que deverá rateá-la entre as distribuidoras com as quais têm contratos de fornecimento.
Para que esse reajuste chegue ao consumidor final, no entanto, o assunto terá que ser submetido ainda à apreciação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), mas terá como justificativa a força de um acordo internacional.
O reajuste do gás natural para a termelétrica fez parte das negociações entre os governos brasileiro e boliviano durante visita oficial do presidente Evo Morales ao Brasil nesta quarta-feira.
Na tarde de hoje, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, chegou a dizer que o preço pago pela termelétrica brasileira era "totalmente desatualizado e injusto".
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