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15/02/2007
-
09h40
ELIANE CANTANHÊDE
Colunista da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não gostou da ameaça do colega boliviano Evo Morales de que poderia cancelar na última hora a visita ao Brasil ocorrida ontem e telefonou para ele, anteontem, alertando que 'há modos de se fazerem as coisas' e que 'pressões e ameaças não vão resolver nada'.
O que mais incomoda Lula é que ele considera que o seu governo e ele próprio têm sido bastante criticados internamente por serem 'muito pacientes' com a Bolívia, que praticamente expulsou a empresa brasileira EBX, botou o Exército nas refinarias da Petrobras e está quebrando contratos.
Agora, Lula tem dito que tudo tem limite, inclusive sua paciência. O Brasil não quer mais admitir ameaças em público, como a feita pelo chanceler boliviano David Choquehuanca, de que Morales cancelaria a visita se o Brasil não aceitasse os novos preços do gás.
O tom e o teor do telefonema de Lula para Morales foram revelados à Folha por autoridades brasileiras envolvidas nas negociações com a Bolívia e nos preparativos para a visita de Morales.
Os dois países acabaram por chegar a um entendimento sobre os valores do gás, motivo de tensão entre os governos. Os detalhes devem ser divulgados hoje, em entrevista dos presidentes Lula e Morales.
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Lula se queixa a Morales por ameaças da Bolívia
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Colunista da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não gostou da ameaça do colega boliviano Evo Morales de que poderia cancelar na última hora a visita ao Brasil ocorrida ontem e telefonou para ele, anteontem, alertando que 'há modos de se fazerem as coisas' e que 'pressões e ameaças não vão resolver nada'.
O que mais incomoda Lula é que ele considera que o seu governo e ele próprio têm sido bastante criticados internamente por serem 'muito pacientes' com a Bolívia, que praticamente expulsou a empresa brasileira EBX, botou o Exército nas refinarias da Petrobras e está quebrando contratos.
Agora, Lula tem dito que tudo tem limite, inclusive sua paciência. O Brasil não quer mais admitir ameaças em público, como a feita pelo chanceler boliviano David Choquehuanca, de que Morales cancelaria a visita se o Brasil não aceitasse os novos preços do gás.
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