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02/03/2007
-
14h38
KAREN CAMACHO
da Folha Online
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, amenizou nesta sexta-feira os efeitos da crise nos mercados financeiros internacionais e disse que os ajustes já eram previstos. Para ele, o Brasil pode, com a atual política econômica, olhar "com atenção, mas serenidade" e enfrentar a situação.
"Há um certo tempo analistas de todo o mundo fazem avisos sobre um processo de ajuste de algumas economias internacionais que poderia trazer algum tipo de instabilidade em algum momento. A grande questão é se é algo mais pontual ou faz parte de ajuste maior", disse Meirelles.
O mercado financeiro sofreu perdas nesta semana devido à instabilidade na China e perspectivas negativas para o crescimento dos Estados Unidos.
"Evidentemente que o motor desse ajuste é a maior economia do mundo, os Estados Unidos, que têm alguns ajustes importantes em andamento, particularmente, e que está mais em evidencia, o mercado imobiliário americano e as conseqüências disso no consumo americano, e nas importações americanas, o que reflete nas exportações dos demais países, particularmente aqueles que têm grande margem de exportação para os Estados Unidos, um deles é a china", disse Meirelles.
Para ele, no entanto, o Brasil não sofrerá tão negativamente os efeitos das oscilações do mercado como há alguns. "O ponto mais importante é que Brasil está numa posição de muito mais força do que sempre esteve nas últimas décadas para passar por isso, tem reservas de US$ 100 bilhões e saldo de conta corrente. O Brasil hoje tem condições de olhar para tudo com atenção, mas não como aqueles países vulneráveis, ele pode olhar com serenidade", disse.
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Meirelles ameniza crise nas bolsas e diz que ajustes eram previstos
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O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, amenizou nesta sexta-feira os efeitos da crise nos mercados financeiros internacionais e disse que os ajustes já eram previstos. Para ele, o Brasil pode, com a atual política econômica, olhar "com atenção, mas serenidade" e enfrentar a situação.
"Há um certo tempo analistas de todo o mundo fazem avisos sobre um processo de ajuste de algumas economias internacionais que poderia trazer algum tipo de instabilidade em algum momento. A grande questão é se é algo mais pontual ou faz parte de ajuste maior", disse Meirelles.
O mercado financeiro sofreu perdas nesta semana devido à instabilidade na China e perspectivas negativas para o crescimento dos Estados Unidos.
"Evidentemente que o motor desse ajuste é a maior economia do mundo, os Estados Unidos, que têm alguns ajustes importantes em andamento, particularmente, e que está mais em evidencia, o mercado imobiliário americano e as conseqüências disso no consumo americano, e nas importações americanas, o que reflete nas exportações dos demais países, particularmente aqueles que têm grande margem de exportação para os Estados Unidos, um deles é a china", disse Meirelles.
Para ele, no entanto, o Brasil não sofrerá tão negativamente os efeitos das oscilações do mercado como há alguns. "O ponto mais importante é que Brasil está numa posição de muito mais força do que sempre esteve nas últimas décadas para passar por isso, tem reservas de US$ 100 bilhões e saldo de conta corrente. O Brasil hoje tem condições de olhar para tudo com atenção, mas não como aqueles países vulneráveis, ele pode olhar com serenidade", disse.
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