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13/04/2007
-
16h44
da Folha Online
A Dow Chemical, maior empresa do setor químico dos Estados Unidos, anunciou que demitiu nesta quinta-feira (12) o brasileiro João Pedro Reinhard por suposto envolvimento em atividades que violam o código de conduta da companhia.
Reinhard, membro do conselho que ocupou alto cargo de finanças na empresa (está no grupo desde 1970), foi demitido junto com Romeo Kreinberg, vice-presidente-executivo. Eles são acusados de participar de uma negociação para a venda da Dow Chemical a um grupo de investidores, contrariando a política do conselho da companhia.
"Os valores de integridade e respeito às pessoas são o núcleo da nossa companhia", disse em comunicado o presidente e executivo-chefe da Dow, Andrew Liveris.
Procurado hoje pela Folha Online, o porta-voz do grupo nos EUA, Chris Huntley, informou que as demissões ocorreram pela "absoluta confiança" nas informações obtidas pela diretoria da empresa de conduta inadequada dos executivos. "A decisão é definitiva." Indagado sobre a possibilidade de os ex-funcionários serem acionados judicialmente, Huntley afirmou tratar-se de dados confidenciais.
"Eu penso e digo para todos os funcionários que estou muito entristecido com o desrespeito mostrado por nossos colegas. Mas nós vamos agir para dar forma ao nosso futuro com uma determinação ainda maior, para executar nossa estratégia e ampliar valor aos nossos acionistas. Vamos manter a história de 110 anos da Dow com compromisso ético e boa conduta de governança corporativa", afirmou Andrew Liveris em comunicado colocado no site da Dow.
Reinhard e Kreinberg negaram as acusações, segundo informações da agência Reuters. "Eu não consigo imaginar de onde foi tirada essa informação. Estou há 30 anos na companhia e fiquei extremamente surpreso com tudo que está acontecendo", disse Kreinberg à agência de notícias.
No último domingo, o tablóide inglês "Sunday Express" divulgou que um consórcio estaria se preparando para fazer uma oferta de US$ 50 bilhões pela Dow Chemical. Na segunda-feira, porém, a companhia negou a informação e disse que não havia qualquer negociação para a sua venda.
A companhia não soube informar à Folha Online os contatos dos executivos, já que os dois foram "completamente desligados da Dow", disse o porta-voz. Ele explicou que o brasileiro participará apenas da reunião de acionistas do grupo e que a demissão em nada afetará os trabalhos da empresa na América Latina.
Depois do presidente e executivo-chefe da Dow, Andrew Liveris, Reinhard é quem mais possui ações da companhia: 455 mil ações, que valem US$ 20 milhões. Kreinberg, por sua vez, teria o cerca de US$ 7,5 milhões.
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A Dow Chemical, maior empresa do setor químico dos Estados Unidos, anunciou que demitiu nesta quinta-feira (12) o brasileiro João Pedro Reinhard por suposto envolvimento em atividades que violam o código de conduta da companhia.
Reinhard, membro do conselho que ocupou alto cargo de finanças na empresa (está no grupo desde 1970), foi demitido junto com Romeo Kreinberg, vice-presidente-executivo. Eles são acusados de participar de uma negociação para a venda da Dow Chemical a um grupo de investidores, contrariando a política do conselho da companhia.
"Os valores de integridade e respeito às pessoas são o núcleo da nossa companhia", disse em comunicado o presidente e executivo-chefe da Dow, Andrew Liveris.
Procurado hoje pela Folha Online, o porta-voz do grupo nos EUA, Chris Huntley, informou que as demissões ocorreram pela "absoluta confiança" nas informações obtidas pela diretoria da empresa de conduta inadequada dos executivos. "A decisão é definitiva." Indagado sobre a possibilidade de os ex-funcionários serem acionados judicialmente, Huntley afirmou tratar-se de dados confidenciais.
"Eu penso e digo para todos os funcionários que estou muito entristecido com o desrespeito mostrado por nossos colegas. Mas nós vamos agir para dar forma ao nosso futuro com uma determinação ainda maior, para executar nossa estratégia e ampliar valor aos nossos acionistas. Vamos manter a história de 110 anos da Dow com compromisso ético e boa conduta de governança corporativa", afirmou Andrew Liveris em comunicado colocado no site da Dow.
Reinhard e Kreinberg negaram as acusações, segundo informações da agência Reuters. "Eu não consigo imaginar de onde foi tirada essa informação. Estou há 30 anos na companhia e fiquei extremamente surpreso com tudo que está acontecendo", disse Kreinberg à agência de notícias.
No último domingo, o tablóide inglês "Sunday Express" divulgou que um consórcio estaria se preparando para fazer uma oferta de US$ 50 bilhões pela Dow Chemical. Na segunda-feira, porém, a companhia negou a informação e disse que não havia qualquer negociação para a sua venda.
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