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17/04/2007
-
14h00
da Folha Online
A Polícia Federal prendeu hoje 22 pessoas acusadas de envolvimento em crime financeiro e lavagem de dinheiro na operação intitulada "Kaspar", deflagrada em três Estados --São Paulo, Bahia e Amazonas.
Segundo a PF, a investigação criminal teve início em setembro de 2006, a partir da identificação do "doleiro" Marco Antonio Cursini, que operava para um escritório de representação de um banco suíço, em São Paulo, promovendo o câmbio ilegal de moedas.
Em sete meses de investigações, foram identificados os líderes e integrantes de cinco grupos de doleiros na capital paulista, que vinham atuando no mercado "negro" de câmbio de moedas para promover a evasão de divisas do país e garantir o uso de recursos financeiros de origem ilícita.
Entretanto, segundo a PF, o "doleiro" Marco Antonio Cursini, seu filho Caio Vinicius Cursini e Nick Salussoia --que está no exterior-- continuam foragidos.
Os policiais estão cumprindo hoje também 52 mandados de busca e apreensão em imóveis comerciais e residenciais localizados na região metropolitana de São Paulo e nos Estados do Rio de Janeiro, Bahia e Amazonas, para apreender objetos e documentos que constituam provas de crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro.
Estão entre os alvos de busca e apreensão empresas que transacionavam regularmente com os grupos de doleiros e seus representantes legais, por suspeita de crimes fiscais, financeiros e de lavagem de dinheiro.
A polícia informou que foram "congeladas" 19 contas bancárias no Brasil --utilizadas pelos doleiros e seus maiores clientes para movimentar valores provenientes dos crimes financeiros-- e solicitado o bloqueio de seis contas bancárias nos Estados Unidos, Portugal e Panamá, pertencentes aos suspeitos.
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A Polícia Federal prendeu hoje 22 pessoas acusadas de envolvimento em crime financeiro e lavagem de dinheiro na operação intitulada "Kaspar", deflagrada em três Estados --São Paulo, Bahia e Amazonas.
Segundo a PF, a investigação criminal teve início em setembro de 2006, a partir da identificação do "doleiro" Marco Antonio Cursini, que operava para um escritório de representação de um banco suíço, em São Paulo, promovendo o câmbio ilegal de moedas.
Em sete meses de investigações, foram identificados os líderes e integrantes de cinco grupos de doleiros na capital paulista, que vinham atuando no mercado "negro" de câmbio de moedas para promover a evasão de divisas do país e garantir o uso de recursos financeiros de origem ilícita.
Entretanto, segundo a PF, o "doleiro" Marco Antonio Cursini, seu filho Caio Vinicius Cursini e Nick Salussoia --que está no exterior-- continuam foragidos.
Os policiais estão cumprindo hoje também 52 mandados de busca e apreensão em imóveis comerciais e residenciais localizados na região metropolitana de São Paulo e nos Estados do Rio de Janeiro, Bahia e Amazonas, para apreender objetos e documentos que constituam provas de crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro.
Estão entre os alvos de busca e apreensão empresas que transacionavam regularmente com os grupos de doleiros e seus representantes legais, por suspeita de crimes fiscais, financeiros e de lavagem de dinheiro.
A polícia informou que foram "congeladas" 19 contas bancárias no Brasil --utilizadas pelos doleiros e seus maiores clientes para movimentar valores provenientes dos crimes financeiros-- e solicitado o bloqueio de seis contas bancárias nos Estados Unidos, Portugal e Panamá, pertencentes aos suspeitos.
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