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03/05/2007
-
15h41
da Efe, em Paris
A falta de investimentos no desenvolvimento da produção e da infra-estrutura do gás tornou-se mais grave no último ano. A advertência foi feita nesta quinta-feira (3) pela AIE (Agência Internacional de Energia), que considera esse fato o principal risco para a segurança energética desta fonte de energia.
"O maior risco para a segurança energética é a falta de investimento", disse o diretor-executivo da AIE, Claude Mandil, durante a apresentação da segunda edição do relatório da organização sobre o mercado do gás natural.
De acordo com Mandil, o aumento dos custos de todas as infra-estruturas de gás e os atrasos nos projetos estão afetando os investimentos em todas as regiões do mundo.
Um dos autores do relatório, Ian Cronshaw, lembrou que entre 2000 e 2004 o gás foi responsável por três quintos do aumento do consumo de energia nos países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).
Diante das incertezas que cercam a regulação geral do setor da energia, as companhias elétricas privilegiam as centrais de gás e, com isso, quase dois terços das usinas em construção na Europa são de ciclo combinado.
Para exemplificar as carências de investimento em todo o ciclo do gás, Cronshaw disse que, na Rússia, seria necessário destinar US$ 20 bilhões anuais a esta indústria, mas são aplicados apenas US$ 4 bilhões.
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AIE se diz preocupada com falta de investimentos em gás natural
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A falta de investimentos no desenvolvimento da produção e da infra-estrutura do gás tornou-se mais grave no último ano. A advertência foi feita nesta quinta-feira (3) pela AIE (Agência Internacional de Energia), que considera esse fato o principal risco para a segurança energética desta fonte de energia.
"O maior risco para a segurança energética é a falta de investimento", disse o diretor-executivo da AIE, Claude Mandil, durante a apresentação da segunda edição do relatório da organização sobre o mercado do gás natural.
De acordo com Mandil, o aumento dos custos de todas as infra-estruturas de gás e os atrasos nos projetos estão afetando os investimentos em todas as regiões do mundo.
Um dos autores do relatório, Ian Cronshaw, lembrou que entre 2000 e 2004 o gás foi responsável por três quintos do aumento do consumo de energia nos países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).
Diante das incertezas que cercam a regulação geral do setor da energia, as companhias elétricas privilegiam as centrais de gás e, com isso, quase dois terços das usinas em construção na Europa são de ciclo combinado.
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