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10/05/2007
-
17h46
da France Presse, em La Paz
com Folha Online
A Braskem está disposta a investir US$ 1,5 bilhão na construção de três instalações petroquímicas na Bolívia, afirmou nesta quinta-feira o vice-presidente de Desenvolvimento de Projetos da petroquímica brasileira, Roberto Ramos.
Segundo o executivo, as conversas com o governo boliviano neste sentido já foram iniciadas. Ramos indicou que a intenção de desenvolver megaprojetos na Bolívia, como os que vem desenvolvendo na Venezuela, foi comunicada ao ministro dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas.
O executivo da Braskem, filial da brasileira Odebrecht, informou que existe a possibilidade de construir três unidades --duas de polietileno e uma de etileno--, mas o lugar ainda não foi decidido.
O projeto original, que data de 2000, menciona a zona fronteiriça de Puerto Suárez, no extremo leste da Bolívia, como região para a execução do megaprojeto, mas Ramos garantiu que o tema será parte da discussão.
O ministério boliviano dos Hidrocarbonetos informou, por sua vez, que no prazo de um mês voltará a se reunir com a Braskem para dar continuidade às conversas iniciadas.
As três instalações petroquímicas que a empresa construiria requerem "cerca de 5 milhões de metros cúbicos diários de gás", afirmou Ramos, destacando que os aspectos técnicos para viabilizar o projeto dependerão do grau de avanço do diálogo com o governo boliviano.
A Braskem, uma das maiores empresas petroquímicas da América Latina, se associou à venezuelana Pequiven, filial da petrolífera PDVSA, para formar duas empresas petroquímicas (etileno e polipropileno) no estado de Anzoátegui (300 km a leste de Caracas), onde se refina petróleo extra-pesado da Faixa do Orinoco.
Pedido
No último dia 2 de maio o presidente da Bolívia, Evo Morales, assinou 44 novos contratos com petrolíferas e consolidou a nacionalização do gás e petróleo anunciada há um ano. Na cerimônia, Morales pediu investimentos das empresas estrangeiras. O boliviano, no entanto, reforçou que as petrolíferas "já não são patrões".
Apesar de dizer que uma "nova história" começou no país, Morales pediu que as empresas façam investimentos. Segundo ele, se a Bolívia fosse um país com recursos, não precisaria de "sócios" para explorar suas riquezas naturais.
Na cerimônia de assinatura dos contratos, Morales observou que quanto mais as empresas investirem, a partir de agora, maiores benefícios terão.
O presidente boliviano disse que fornecerá segurança jurídica aos investimentos em petróleos, mas exigiu das empresas "respeito às normas bolivianas". Pelos novos contratos, a Bolívia obtém 82% do negócio, deixando 18% para as petroleiras.
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Braskem se diz disposta a investir US$ 1,5 bilhão na Bolívia
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com Folha Online
A Braskem está disposta a investir US$ 1,5 bilhão na construção de três instalações petroquímicas na Bolívia, afirmou nesta quinta-feira o vice-presidente de Desenvolvimento de Projetos da petroquímica brasileira, Roberto Ramos.
Segundo o executivo, as conversas com o governo boliviano neste sentido já foram iniciadas. Ramos indicou que a intenção de desenvolver megaprojetos na Bolívia, como os que vem desenvolvendo na Venezuela, foi comunicada ao ministro dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas.
O executivo da Braskem, filial da brasileira Odebrecht, informou que existe a possibilidade de construir três unidades --duas de polietileno e uma de etileno--, mas o lugar ainda não foi decidido.
O projeto original, que data de 2000, menciona a zona fronteiriça de Puerto Suárez, no extremo leste da Bolívia, como região para a execução do megaprojeto, mas Ramos garantiu que o tema será parte da discussão.
O ministério boliviano dos Hidrocarbonetos informou, por sua vez, que no prazo de um mês voltará a se reunir com a Braskem para dar continuidade às conversas iniciadas.
As três instalações petroquímicas que a empresa construiria requerem "cerca de 5 milhões de metros cúbicos diários de gás", afirmou Ramos, destacando que os aspectos técnicos para viabilizar o projeto dependerão do grau de avanço do diálogo com o governo boliviano.
A Braskem, uma das maiores empresas petroquímicas da América Latina, se associou à venezuelana Pequiven, filial da petrolífera PDVSA, para formar duas empresas petroquímicas (etileno e polipropileno) no estado de Anzoátegui (300 km a leste de Caracas), onde se refina petróleo extra-pesado da Faixa do Orinoco.
Pedido
No último dia 2 de maio o presidente da Bolívia, Evo Morales, assinou 44 novos contratos com petrolíferas e consolidou a nacionalização do gás e petróleo anunciada há um ano. Na cerimônia, Morales pediu investimentos das empresas estrangeiras. O boliviano, no entanto, reforçou que as petrolíferas "já não são patrões".
Apesar de dizer que uma "nova história" começou no país, Morales pediu que as empresas façam investimentos. Segundo ele, se a Bolívia fosse um país com recursos, não precisaria de "sócios" para explorar suas riquezas naturais.
Na cerimônia de assinatura dos contratos, Morales observou que quanto mais as empresas investirem, a partir de agora, maiores benefícios terão.
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