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11/05/2007
-
10h52
da Folha Online
A Petrobras irá reavaliar a situação do setor de hidrocarbonetos na Bolívia, no contexto da nacionalização e dos novos contratos para operar no país, antes de definir novos investimentos, disse nesta quinta-feira o presidente da empresa no país vizinho, José Fernando de Freitas.
"As novas condições [no setor petrolífero boliviano], novos mercados a atender, novas situações, todo um conjunto de situações obrigam a avaliar [os investimentos] novamente", disse Freitas à rede de televisão ATB, segundo reportagem de hoje do diário boliviano "La Razón".
No dia 20 do mês passado, o presidente da empresa na Bolívia havia dito, de acordo com a reportagem, que a Petrobras cumpriria os compromissos firmados com o governo boliviano, mas não garantiu novos investimentos.
"A Petrobras garante que vai cumprir todos os seus compromissos comerciais e contratuais na Bolívia, mas não garantimos, no entanto, se iremos aumentar ou fazer novos investimentos no país", disse Freitas à época, segundo o texto.
Ontem a Petrobras e a Bolívia chegaram a um acordo para a venda de 100% de suas duas refinarias no país. De acordo com o ministro Silas Rondeau (Minas e Energia), a Bolívia pagará US$ 112 milhões pelas instalações, incluindo seus estoques de derivados. O Brasil compra aproximadamente 30 milhões de metros cúbicos de gás da Bolívia.
O ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) disse que a Petrobras sempre defendeu o valor que foi fechado ontem com a YPFB (estatal boliviana). Morales, no entanto, contradisse o ministro brasileiro anteontem, ao afirmar que a Petrobras havia pedido valores maiores durante a negociação.
As refinarias foram compradas pela Petrobras em 1999 por US$ 104 milhões. Desde a compra até a venda, a estatal brasileira investiu US$ 32 milhões para modernização e aumento da capacidade de produção.
Com a venda das refinarias, a Petrobras continua na Bolívia explorando dois campos de produção de gás natural. Independentemente de investimentos adicionais no país, a estatal já informou que fará pelo menos os investimentos indispensáveis para manter os campos operando e enviando gás para o Brasil.
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A Petrobras irá reavaliar a situação do setor de hidrocarbonetos na Bolívia, no contexto da nacionalização e dos novos contratos para operar no país, antes de definir novos investimentos, disse nesta quinta-feira o presidente da empresa no país vizinho, José Fernando de Freitas.
"As novas condições [no setor petrolífero boliviano], novos mercados a atender, novas situações, todo um conjunto de situações obrigam a avaliar [os investimentos] novamente", disse Freitas à rede de televisão ATB, segundo reportagem de hoje do diário boliviano "La Razón".
No dia 20 do mês passado, o presidente da empresa na Bolívia havia dito, de acordo com a reportagem, que a Petrobras cumpriria os compromissos firmados com o governo boliviano, mas não garantiu novos investimentos.
"A Petrobras garante que vai cumprir todos os seus compromissos comerciais e contratuais na Bolívia, mas não garantimos, no entanto, se iremos aumentar ou fazer novos investimentos no país", disse Freitas à época, segundo o texto.
Ontem a Petrobras e a Bolívia chegaram a um acordo para a venda de 100% de suas duas refinarias no país. De acordo com o ministro Silas Rondeau (Minas e Energia), a Bolívia pagará US$ 112 milhões pelas instalações, incluindo seus estoques de derivados. O Brasil compra aproximadamente 30 milhões de metros cúbicos de gás da Bolívia.
O ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) disse que a Petrobras sempre defendeu o valor que foi fechado ontem com a YPFB (estatal boliviana). Morales, no entanto, contradisse o ministro brasileiro anteontem, ao afirmar que a Petrobras havia pedido valores maiores durante a negociação.
As refinarias foram compradas pela Petrobras em 1999 por US$ 104 milhões. Desde a compra até a venda, a estatal brasileira investiu US$ 32 milhões para modernização e aumento da capacidade de produção.
Com a venda das refinarias, a Petrobras continua na Bolívia explorando dois campos de produção de gás natural. Independentemente de investimentos adicionais no país, a estatal já informou que fará pelo menos os investimentos indispensáveis para manter os campos operando e enviando gás para o Brasil.
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