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16/05/2007
-
13h29
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, brincou nesta quarta-feira com a perda da posição de liderança da empresa no ranking de empresas mais lucrativas da América Latina no primeiro trimestre deste ano para a Companhia Vale do Rio Doce.
"Isso vai ser recuperado no próximo semestre com certeza. Vamos superar a vale com certeza absoluta", disse Gabrielli. A Petrobras se manteve na liderança durante quatro anos e três meses.
Segundo Gabrielli, o impacto da valorização do real sobre a Petrobras é uma questão complexa: a empresa é responsável por 6,56% das exportações brasileiras e 5% das importações.
"Evidentemente o fato de o dólar estar desvalorizado e o real estar valorizado faz com que nossas exportações tenham rendimento menor e que as importações se tornem mais baratas", afirmou.
O dólar comercial mantém-se em queda hoje, prolongando a desvalorização registrada ontem, que levou a moeda americana a ser comercializada a menos de R$ 2.
O mercado financeiro espera a intervenção do Banco Central, que costuma realizar leilões diários de compra por volta das 15h40, combinando com atuações no mercado futuro de dólar regularmente.
Lucro
O lucro da Petrobras caiu em 38% no primeiro trimestre deste ano, ficando em R$ 4,131 bilhões --contra R$ 6,675 bilhões no mesmo período do ano passado.
O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse que o lucro menor que o esperado foi influenciado pela despesa não-recorrente de R$ 1,04 bilhão devido à repactuação do plano de pensão Petros, ao decréscimo dos preços médios de realização dos mercados interno externo, além do aumento de custos de produtos vendidos e o incremento de despesas operacionais.
"Tivemos uma perda de ativos no exterior, com uma perda de R$ 570 milhões e a evolução dos custos do produtos refinado com o custo adicional de trimestres anteriores, que giraram em torno de R$ 1 bilhão, mas o maior impacto foi o acordo do Petros", disse.
Produção
No primeiro trimestre deste ano, a produção sofreu o impacto da parada programada da P-37 (Campo de Marlim) na segunda quinzena de janeiro. A plataforma tem capacidade de 150 mil barris de petróleo por dia. A empresa também enfrentou problemas na produção de Golfinho (FPSO Capixaba), Jubarte (P-34), além de paradas programadas em refinarias.
A produção média de petróleo e gás da empresa no Brasil no período foi de 1,8 milhão de barris por dia (3% a mais que no primeiro trimestre de 2006), mas uma queda de 1% frente aos três últimos meses de 2006. A produção total de óleo e gás, incluindo as atividades no exterior, atingiu 2,305 milhões de barris por dia, um aumento de 1%.
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O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, brincou nesta quarta-feira com a perda da posição de liderança da empresa no ranking de empresas mais lucrativas da América Latina no primeiro trimestre deste ano para a Companhia Vale do Rio Doce.
"Isso vai ser recuperado no próximo semestre com certeza. Vamos superar a vale com certeza absoluta", disse Gabrielli. A Petrobras se manteve na liderança durante quatro anos e três meses.
Segundo Gabrielli, o impacto da valorização do real sobre a Petrobras é uma questão complexa: a empresa é responsável por 6,56% das exportações brasileiras e 5% das importações.
"Evidentemente o fato de o dólar estar desvalorizado e o real estar valorizado faz com que nossas exportações tenham rendimento menor e que as importações se tornem mais baratas", afirmou.
O dólar comercial mantém-se em queda hoje, prolongando a desvalorização registrada ontem, que levou a moeda americana a ser comercializada a menos de R$ 2.
O mercado financeiro espera a intervenção do Banco Central, que costuma realizar leilões diários de compra por volta das 15h40, combinando com atuações no mercado futuro de dólar regularmente.
Lucro
O lucro da Petrobras caiu em 38% no primeiro trimestre deste ano, ficando em R$ 4,131 bilhões --contra R$ 6,675 bilhões no mesmo período do ano passado.
O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse que o lucro menor que o esperado foi influenciado pela despesa não-recorrente de R$ 1,04 bilhão devido à repactuação do plano de pensão Petros, ao decréscimo dos preços médios de realização dos mercados interno externo, além do aumento de custos de produtos vendidos e o incremento de despesas operacionais.
"Tivemos uma perda de ativos no exterior, com uma perda de R$ 570 milhões e a evolução dos custos do produtos refinado com o custo adicional de trimestres anteriores, que giraram em torno de R$ 1 bilhão, mas o maior impacto foi o acordo do Petros", disse.
Produção
No primeiro trimestre deste ano, a produção sofreu o impacto da parada programada da P-37 (Campo de Marlim) na segunda quinzena de janeiro. A plataforma tem capacidade de 150 mil barris de petróleo por dia. A empresa também enfrentou problemas na produção de Golfinho (FPSO Capixaba), Jubarte (P-34), além de paradas programadas em refinarias.
A produção média de petróleo e gás da empresa no Brasil no período foi de 1,8 milhão de barris por dia (3% a mais que no primeiro trimestre de 2006), mas uma queda de 1% frente aos três últimos meses de 2006. A produção total de óleo e gás, incluindo as atividades no exterior, atingiu 2,305 milhões de barris por dia, um aumento de 1%.
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