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11/09/2007 - 14h08

Consórcio planeja dividir sede do ABN se comprar banco

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da Folha Online

O consórcio formado pelo banco espanhol Santander, o britânico RBS (Royal Bank of Scotland) e o belga-holandês Fortis planeja dividir a sede do ABN Amro entre Bruxelas e Amsterdã, caso assuma o controle da instituição holandesa.

Segundo reportagem do jornal holandês "Het Financieele Dagblad" desta terça-feira, as três entidades fizeram o anúncio no site criado para responder às perguntas dos empregados da ABN sobre seu projeto de compra do banco holandês.

Os três sócios indicam que necessitariam aproximadamente de três anos para completar o processo de fusão.

Segundo o jornal, cresce a convicção no ABN de que o consórcio ganhará a batalha contra o outro banco interessado no holandês, o britânico Barclays. Ontem, o presidente do Barclays, Bob Diamond, admitiu perder a disputa para o consórcio formado pelo Santander.

Para Diamond, se o consórcio sustentar a proposta e se sentir cômodo com os riscos associados à turbulência dos mercados, "então, esse preço, provavelmente, ganhará o nosso". Ele disse, porém, que o Barclays mantém o interesse em adquirir o ABN Amro.

O Barclays aumentou sua oferta inicial em 2,5 bilhões de euros, passando para 67,5 bilhões de euros, o que representa 37,73 de euros por ação, com 37% em dinheiro. Já o consórcio oferece 38,39 euros por ação, avaliando o ABN em 71 bilhões de euros, e está disposto a pagar 93% em dinheiro.

O ABN fará no dia 20 uma assembléia de acionistas extraordinária para discutir --mas não votar-- as duas ofertas de compra. Espera-se que a diretoria do banco torne pública nessa data sua preferência por uma das duas ofertas públicas de aquisição.

Em maio, o sindicato holandês "De Unie" advertiu que a compra do banco ABN Amro pelo consórcio dará origem a 34 mil demissões em escala mundial, sendo 11 mil na Holanda.

No anúncio de fusão amistosa, o ABN e o Barclays comunicaram que o processo levaria à supressão de 12,8 mil empregos e à realocação de outros 10,8 mil postos de trabalho.

Com informações da Efe, em Haia

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