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14/09/2007 - 17h24

Investidores cobram mais informações sobre estudos do Madeira

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LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília

Representantes de empresas interessadas em participar do leilão da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, cobraram nesta sexta-feira mais informações sobre os estudos de viabilidade do empreendimento, feitos pelo consórcio Odebrecht e por Furnas.

Durante audiência pública hoje na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), os investidores reclamaram que falta transparência em relação aos estudos e que o consórcio, que também poderá participar do leilão, poderá levar vantagem por ter informações extras.

"Ter informação é uma questão de equilíbrio para os grupos que querem participar do leilão. Sem informações niveladas não existe concorrência", declarou o diretor do Grupo Suez, Victor Paranhos.

As empresas afirmam que faltam, por exemplo, dados obtidos pelo consórcio com fornecedores de equipamento, detalhes sobre os custos das obras e sobre a população que vive no entorno do empreendimento. Para os representantes do consórcio Furnas/Odebrecht, no entanto, todas as informações recolhidas durante os estudos de viabilidade já estão disponíveis.

"Temos certeza de que tudo o que foi feito está disponibilizado para a Aneel, para o Ibama e para os órgãos estaduais. Dar publicidade cabe a cada órgão", declarou o assistente da Superintendência de Geração de Furnas Márcio Porto.

A Aneel pediu aos investidores que enviem à agência uma lista com as informações que deveriam estar disponíveis. A agência analisará as sugestões e poderá determinar que a Odebrecht divulgue as informações.

Turbina

Outra reclamação dos investidores foi quanto à previsão de utilizar turbinas tipo bulbo. A Odebrecht firmou contratos de exclusividade com fornecedores desse tipo de usina, mas a SDE (Secretaria de Direito Econômico), do Ministério da Justiça, determinou hoje a anulação dessas cláusulas.

"Havia uma discussão em torno disso que era uma questão comercial. Com essa decisão da SDE, mudou o quadro", declarou o presidente da Aneel, Jérson Kelman.

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