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28/01/2008 - 17h43

Vale analisa Xstrata com autorização do conselho, segundo Bradesco

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DEISE DE OLIVEIRA
da Folha Online

O presidente do conselho de administração do Bradesco, Lázaro Brandão, disse nesta segunda-feira, durante a divulgação do resultado recorde do banco em 2007, que a Vale está autorizada a avaliar a compra da mineradora anglo-suíça Xstrata. Segundo ele, o conselho da Vale --da qual a Bradespar é sócia-- autorizou o estudo do negócio.

"No momento, a Vale está credenciada a olhar a operação pelo conselho da Vale, que a Bradespar participa. (...) Não há nada positivo em termos de definição. Mas a Vale não pode ficar alheia para olhar a operação", disse Brandão.

Quanto à uma possível resistência do governo ao negócio, Brandão foi reticente e reafirmou que o conselho da Vale já autorizou a análise da operação.

O Planalto poderia inviabilizar a compra da Xstrata por meio do BNDESPar, subsidiária do BNDES que tem participações em empresas, e pela Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil). BNDESPar e Previ têm participação na Vale e seus representantes no Conselho de Administração da companhia.

Financiamento

Segundo reportagem desta segunda-feira no site do jornal britânico "Financial Times", a Vale deve obter US$ 50 bilhões junto a um consórcio de bancos de investimentos liderado pelo HSBC e pelo Santander para financiar a compra da Xstrata.

Na semana passada, a Vale confirmou estar em negociações para a compra da Xstrata. O negócio (estimado pelo mercado em US$ 90 bilhões, dos quais US$ 30 bilhões a serem quitados com a oferta de ações preferenciais da Vale), se concretizado, será a maior aquisição por uma empresa brasileira na história.

Nenhuma das empresas comentou a informação divulgada pela reportagem. Mesmo confirmando estar em negociações, a Vale informou que 'as atuais condições nos mercados financeiros globais podem inibir a realização de um passo estratégico maior'.

Citibank

Segundo o "Financial Times", entre os bancos que compõem o consórcio para o financiamento estão Citibank, Credit Suisse, Lehman Brothers e BNP Paribas.

Em relação ao Citibank e uma possível venda de suas operações "menos rentáveis", o presidente do Bradesco, Marcio Cypriano, disse não acreditar em venda no Brasil. "O Brasil é um mercado importante para o Citi e ele não deve se desfazer das operações daqui", disse Cypriano, que negou negociações entre Bradesco e Citi.

 

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