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31/01/2008 - 10h44

Embargo à carne não afeta produto já a caminho da UE, diz governo português

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da Agência Lusa

O Ministério da Agricultura de Portugal afirmou que a decisão da UE (União Européia) de suspender a importação de carne bovina brasileira não produz efeitos sobre o produto que já está a caminho da comunidade européia e que pode dar entrada até 15 de março.

A partir desta quinta-feira, a UE vai suspender a importação de carne bovina brasileira devido à insuficiência de garantias sanitárias e de qualidade dadas pelo Brasil.

Brasília havia sido avisada em dezembro de 2007 de que, a partir de 31 de janeiro deste ano, a importação de carne bovina seria suspensa, caso o produto não fosse exclusivamente proveniente de pastos selecionados que respeitassem as regras sanitárias em vigor na UE.

Portugal importa anualmente cerca de 25 mil toneladas de carne bovina fresca desossada do Brasil, informou fonte do Ministério da Agricultura português.

Proposta

As autoridades brasileiras propuseram um conjunto de 2.600 propriedades, que não foram aceitas pelas instâncias comunitárias, de acordo com o comissário europeu para a Saúde, Markos Kyprianou. A União Européia quer restringir esse número a apenas 300.

A mesma fonte afirmou que a suspensão das importações é temporária, mas só será revogada se cada uma das propriedades da lista for alvo de inspeção e verificação da documentação legal.

Em novembro de 2007, veterinários europeus que visitaram o Brasil identificaram "várias deficiências graves nos sistemas de verificação e nas condições sanitárias" em três estados brasileiros atingidos por um surto de febre aftosa.

O Brasil é o primeiro exportador mundial de carne bovina, com 2,3 milhões de toneladas por ano, equivalentes a US$ 4,5 bilhões (R$ 11,8 milhões) em 2007, um terço do total mundial. O conflito com a UE já se arrasta há dois anos, desde o alarme ter sido dado por Reino Unido e Irlanda.

 

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