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13/04/2008 - 15h20

Em reunião do FMI, Brasil insiste na eliminação dos subsídios agrícolas

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da France Presse

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou neste domingo, durante a reunião do Comitê Conjunto de Desenvolvimento do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial (Bird) em Washington, o pedido do Brasil para que as nações desenvolvidas eliminem os subsídios à produção agrícola.

Em um contexto de forte alta dos preços dos alimentos no mundo, Mantega afirmou que é preciso abandonar a tradicional assistência alimentar aos países pobres para se concentrar em estimular o desenvolvimento agrícola.

"Nos unimos ao pedido para uma rápida resposta de emergência, suficiente para preencher a brecha de abastecimento de alimentos", destacou Mantega. "Ao mesmo tempo, estamos de acordo que é imperativo ir mais além da assistência alimentar tradicional, para focar no desenvolvimento agrícola", acrescentou.

"Pequenos agricultores são expulsos do mercado por causa das distorsões criadas pelos subsídios agropecuários nas nações ricas", disse o ministro brasileiro.

"A crise financeira aumentou a urgência de concluir um ambicioso acordo em favor do desenvolvimento da rodada Doha [de liberalização comercial na Organização Mundial do Comércio] que leve à eliminação dos subsídios agropecuários e das taxas de importação nos países desenvolvidos", repetiu Mantega.

O Brasil lidera o G20, grupo de nações em desenvolvimento que defende o fim dos subsídios agrícolas dentro das negociações de Doha. Durante a reunião deste domingo, o Brasil também falou em nome da Colômbia, República Dominicana, Equador, Panamá, Filipinas, Suriname, Trinidad e Tobago e Haiti.

Justamente no Haiti foram registrados violentos protestos nos últimos dias pelo aumento dos preços dos alimentos, que deixaram cinco mortos e 200 feridos. Também provocaram a queda do primeiro-ministro Jacques Edouard Alexis com a aprovação de uma moção de censura no Senado.

 

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