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17/04/2008 - 16h55

Para Lobão, governo não deve adiantar informações sobre megacampo

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CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) disse nesta quinta-feira que o governo e a Petrobras têm responsabilidade em não adiantar informações não comprovadas a respeito de descobertas na área do pré-sal. Lobão evitou comentar a posição do diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Haroldo Lima, que afirmou, no início da semana, ter informações oficiosas de que o bloco Carioca, na bacia de Santos, tem a terceira maior reserva do mundo, com 33 bilhões de boe (barris de óleo equivalentes). A informação não foi confirmada pela estatal.

Lobão lembrou que as perfurações que a Petrobras vem fazendo na área do pré-sal estão dando uma idéia mais nítida do que ali existe, mas que ainda não é conclusiva a ponto de se transmitir uma informação definitiva.

"Pela responsabilidade do governo e da Petrobras, não se pode adiantar uma informação que não esteja devidamente comprovada, até porque a diretoria da Petrobras responde criminalmente, por exemplo, nos Estados Unidos, podendo até ser presos, se transmitirem informações que não sejam absolutamente comprovadas", afirmou, em coletiva na sede da empresa, após se reunir com a diretoria da estatal.

O ministro acrescentou que não pode falar pela ANP e, sim, pelo ministério e pela Petrobras. Destacou que a informação sobre Carioca não foi repassada "nos termos em que foi transmitida" por membros do ministério e da Petrobras.

"Não adiantaremos nenhuma notícia que não seja absolutamente verdadeira. Somente depois da comprovação dela. Indícios podem até existir, mas não trabalhamos com indícios. Trabalhamos com fatos", observou.

Para o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, não há dúvidas sobre o posicionamento da Petrobras em relação ao campo Carioca. A empresa informou que ainda não há informações suficientes sobre a região que permitam que se façam estimativas sobre o volume do campo.

"A posição da Petrobras foi clara e evidente. Entendemos que há ansiedade e atenção para o pré-sal. Temos trabalhado lá [em Carioca]. Há potencial, mas não sabemos o volume", completou.

 

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