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04/10/2008 - 13h57

Bush admite que pacote econômico vai demorar a surtir efeito

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da France Presse, Waco

O presidente George W. Bush elogiou neste sábado (4) os congressistas republicanos e democratas pela aprovação do plano de resgate bilionário para o setor bancário, mas afirmou que o alívio à crise não será instantâneo.

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A Câmara de Representantes, que havia rejeitado a versão original da estratégia financeira, aprovou nesta sexta-feira (3) um texto que já tinha sido ratificado pelo Senado na quarta-feira (1º). Bush promulgou a lei logo depois da votação no Congresso.

Em seu programa semanal de rádio, o presidente dos Estados Unidos admitiu que foi uma votação difícil para os legisladores democratas e republicanos. "Valorizo sua boa vontade de trabalhar além das ideologias partidárias em meio a um período eleitoral", disse Bush. "O plano dá as ferramentas necessárias para enfrentar o problema de nosso sistema financeiro".

No entanto, afirmou que o custo final para os contribuintes será "muito menor" (o valor inicial do projeto, de US$ 700 bilhões, subiu a US$ 850 bilhões depois das alterações no Senado) porque, com o passar do tempo, "provavelmente aumentará" o valor dos ativos que o Estado vai adquirir como parte do plano.

"Isto significa que o governo deve ser capaz de recuperar grande parte, senão tudo, do gasto original", disse Bush.

Ele afirmou, entretanto, que o alívio à crise vai demorar a ser sentido. "Depois de atravessar todas as etapas, poderemos começar a situar nossa economia no caminho da recuperação. Embora estes esforços sejam efetivos, demorarão a ser implementados".

"Meu governo vai atuar o mais rápido possível, mas os benefícios deste plano não serão sentidos em seu conjunto imediatamente. O governo federal assumirá este plano de resgate a um ritmo cuidadoso e pausado para garantir que o dinheiro de seus impostos seja investido com acerto", enfatizou o presidente.

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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