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Brown diz que decisões tomadas agora sobre crise marcarão mundo em dez anos
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da Efe, em Bruxelas
O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, afirmou hoje que as decisões adotadas agora sobre o sistema financeiro internacional "afetarão o mundo em uma década ou mais", e assegurou que as instituições econômicas criadas nos anos 1940 "não servem para os problemas de 2008".
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O primeiro-ministro se referiu assim à necessidade de reformar o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial, criados em 1944, após a cúpula informal de chefes de Estado na qual foi organizada a reunião do G20 financeiro, no dia 15, em Washington.
Com relação ao FMI, Brown considerou que esta instituição deveria recuperar sua função de "banco central global", como refletiam os Acordos de Bretton Woods nos quais foi criado.
Segundo Brown, as soluções adotadas agora devem servir não só para prevenir futuras crises, mas para superar a presente.
Quanto à atitude que espera do próximo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o britânico confiou em que se mostre disposto a colaborar com a Europa, como ocorreu nos últimos meses, em sua opinião.
"Todo o mundo é consciente de que isto é uma crise global que requer uma solução global, e é por isso que estive falando com outros líderes mundiais para acordar o que podemos fazer entre todos, porque este não é um tempo para reações normais", disse Brown.
Além disso, o primeiro-ministro britânico reiterou sua proposta de estabelecer um sistema de alarme antecipado para prevenir situações de crise bancárias.
A idéia do premiê britânico é que "as companhias devem poder ser supervisadas não só em um país, mas de forma global em todos nos quais operam".
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