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14/10/2002
-
14h00
da Folha Online
O dólar inicia a tarde em alta de 1,25% a R$ 3,868 para venda e a R$ 3,853 para compra. O volume de negócios durante a manhã foi baixo, o que alimentou a volatilidade da moeda, que oscilou entre R$ 3,805 e R$ 3,93.
O mercado aguarda o resultado da reunião extraordinária do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), que começou por volta das 13h.
A expectativa geral é de aumento de juros, mas as apostas variam entre uma elevação de 0,5 ponto percentual e um choque superior a 10 pontos, que colocaria a taxa básica, atualmente em 18% ao ano, próxima a 30% ao ano. Na média, as apostas se concentram em alta de dois a três pontos percentuais.
Outro foco de atenção é a rolagem parcial de uma dívida cambial do governo que vence na quinta-feira, no total de US$ 3,6 bilhões, dos quais ainda restam 69% a serem alongados ou liquidados. Na operação de hoje, o BC poderá renovar até US$ 1,3 bilhão.
O Banco Central anunciou uma série de medidas na última sexta-feira para conter a escalada do dólar, que só na última semana subiu mais de 5%. As medidas, que tinham como objetivo principal reduzir a quantidade de reais disponível no mercado para investimentos em câmbio, acabaram segurando a cotação apenas no dia do anúncio.
Desde a semana passada, o mercado já considerava a hipótese de um choque de juros, que ficou ainda mais forte depois do anúncio das medidas de sexta-feira.
O aumento da taxa de juros é usado para melhorar a remuneração dos títulos públicos do governo (LFT e LTN). Assim, os investidores passariam a comprar esses papéis ao invés de dólares, reduzindo a pressão sobre o câmbio.
Hoje o BC vendeu US$ 30 milhões ao mercado em linhas de crédito à exportação, operação que tem realizado quase diariamente desde o fim de agosto.
Veja a cotação do dólar durante o dia
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Dólar opera a R$ 3,86 enquanto mercado aguarda Copom
LUCIANA COELHOda Folha Online
O dólar inicia a tarde em alta de 1,25% a R$ 3,868 para venda e a R$ 3,853 para compra. O volume de negócios durante a manhã foi baixo, o que alimentou a volatilidade da moeda, que oscilou entre R$ 3,805 e R$ 3,93.
O mercado aguarda o resultado da reunião extraordinária do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), que começou por volta das 13h.
A expectativa geral é de aumento de juros, mas as apostas variam entre uma elevação de 0,5 ponto percentual e um choque superior a 10 pontos, que colocaria a taxa básica, atualmente em 18% ao ano, próxima a 30% ao ano. Na média, as apostas se concentram em alta de dois a três pontos percentuais.
Outro foco de atenção é a rolagem parcial de uma dívida cambial do governo que vence na quinta-feira, no total de US$ 3,6 bilhões, dos quais ainda restam 69% a serem alongados ou liquidados. Na operação de hoje, o BC poderá renovar até US$ 1,3 bilhão.
O Banco Central anunciou uma série de medidas na última sexta-feira para conter a escalada do dólar, que só na última semana subiu mais de 5%. As medidas, que tinham como objetivo principal reduzir a quantidade de reais disponível no mercado para investimentos em câmbio, acabaram segurando a cotação apenas no dia do anúncio.
Desde a semana passada, o mercado já considerava a hipótese de um choque de juros, que ficou ainda mais forte depois do anúncio das medidas de sexta-feira.
O aumento da taxa de juros é usado para melhorar a remuneração dos títulos públicos do governo (LFT e LTN). Assim, os investidores passariam a comprar esses papéis ao invés de dólares, reduzindo a pressão sobre o câmbio.
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